Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga pesquisa indicando que, para 32% a taxa de desemprego vai cair nos próximos seis meses. 42% avaliam que a renda pessoal vai aumentar
Brasília, 27/03/2008 - A confiança da população na geração de emprego aumentou. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quinta-feira (27), para 32% a taxa de desemprego vai cair nos próximos seis meses. Já a renda pessoal é vista num cenário mais positivo para o próximo semestre. 42% avaliam que ela vai aumentar, 14% que vai diminuir e 40% que vai se manter. A perspectiva positiva é a melhor desde dezembro de 2006, quando o percentual foi de 43%.
No último dia 18 de março o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, apresentando a geração de empregos em fevereiro 2008, confirmando a percepção da população. No mês, foram criados 204.963 novos postos de trabalho com carteira assinada. Uma alta de 0,70% em relação a janeiro deste ano e recorde em termos absolutos e relativos. Em 2007, foram gerados 1,6 milhão de novos postos de trabalho formais, recorde da história do CAGED.
"Esse resultado confirma a minha expectativa de que em 2008 bateremos novamente o recorde na geração de empregos. Acredito que o crescimento será de mais de 6%, com geração de 1,8 milhão de novos postos de trabalho. As pessoas estão acreditando e apostando no Brasil, inclusive os brasileiros, que comemoram a carteira assinada, o emprego e a renda no final do mês", destacou o ministro Carlos Lupi, durante a coletiva.
Governo - De acordo com os números, 58% dos entrevistados consideram o governo bom ou ótimo. Antes, melhor marca da popularidade de Lula medida pela CNI/Ibope tinha sido de 57%, atingida em dezembro de 2006. Em março de 2003, quando a pesquisa sobre o governo Lula começou, a aprovação foi de 51%.
A confiança no presidente Lula chegou a 68%, melhor marca desde dezembro de 2006. A pesquisa conclui que o resultado expressa o bom desempenho da economia. Na questão do desemprego, 55% aprovam a atuação do governo, contra 41% de desaprovação. A aprovação é a maior desde dezembro de 2003.
O levantamento foi feito entre 19 e 23 de março e ouviu 2002 pessoas em 141 municípios com idade eleitoral. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.
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