Mercado de Trabalho aquecido aumenta saúde financeira do FAT
Patrimônio do FAT salta de R$ 139 bilhões em 2007 para R$ 181,5 bilhões em agosto de 2011.
Brasília, 11/10/2011 - O melhor remédio para injetar dinheiro na economia de um país é a geração de emprego. E para confirmar esta afirmação, balanço consolidado do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) que acaba de sair do forno, mostra a saúde financeira do fundo, que nos últimos quatro anos teve um aumento de aproximadamente 30% de seu patrimônio líquido, saltando de R$ 139 bilhões em 2007 para R$ 181,5 bilhões em agosto de 2011.
Para o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, este dado de crescimento do patrimônio, comprova o bom momento financeiro que vive o Brasil e o acerto das políticas adotadas pelo Conselho Deliberativo do FAT (Codefat). O conselho tripartite é responsável pela gestão dos recursos depositados no fundo, que tem o PIS e PASEP como principais fontes.
"O conselho tem um trabalho árduo para identificar os gargalos do mercado de trabalho e centrar os investimentos da melhor forma possível, para qualificar, levar crédito subsidiado e ainda por cima ter retorno para não prejudicar a saúde financeira do fundo. Os números mostram que estamos no caminho certo", explicou Lupi.
Lupi também analisou os dados de 2011 até agosto, quando ouve um aumento de 27% nas receitas se comparado ao mesmo período de 2010. O resultado nominal (receitas menos despesas) neste mesmo período, se comparado, mostra também um crescimento de 96% em 2011, saltando de R$ 1,3 bilhâo em agosto de 2010 para R$ 2,66 bilhões em agosto deste ano.
"Isso é o reflexo de uma gestão correta e acertada de todos os envolvidos no Codefat, trabalhadores, empregadores e governo", afirmou Lupi.
Mercado de trabalho – De 2007 a 2011, a média anual de demissões sem justa causa tem ficado perto dos 10 milhões de trabalhadores, ou 50% de todas as demissões no período. Para o Ministro Lupi, estes números mostram uma realidade do mercado de trabalho que pode estar ligada à falta de qualificação profissional.
"O nível de demissão sem justa causa está muito alto e precisa ser acompanhado de perto. Acho que pode estar ligada à falta de qualificação profissional, que vem se confirmado como um grande gargalo no desenvolvimento pleno do Brasil ", disse Lupi.
Assessoria de Imprensa do MTE