Com um declínio de 0,21% em relação ao estoque de julho, houve desaceleração na perda de postos de trabalho no mês
Brasília, 24/09/2015 – Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de agosto, divulgados nesta sexta-feira (25), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, no Rio de Janeiro, demonstra uma desaceleração na perda de postos de trabalho registrado nos últimos meses, o que pode indicar uma retomada na geração de empregos formais para o próximo mês. Segundo os dados de agosto, ocorreu uma redução de 86.543, equivalente ao declínio de 0,21% em relação ao estoque do mês anterior. “Em julho essa perda alcançou 157 mil postos, contra os 86 mil
Dias informou na coletiva que está ciente da dificuldade porque passa o mercado de trabalho. “Nós que geramos tantos empregos e fizemos em relação ao trabalho políticas de sucesso, temos agora que ter capacidade de, num prazo não muito longo, criar políticas econômicas para que o país volte a gerar empregos”. Frisou. Ele destacou que o MTE tem procurado fazer políticas ativas para reduzir a expectativa de continuidade na redução dos postos de trabalho e, nesse sentido, tem procurado ouvir setores importantes da economia, como o setor automobilístico, serviços e da construção civil. “Vamos investir por meio do FGTS cerca de R$ 84 bilhões somente no setor da construção civil, por meio do financiamento à construção de casa própria às famílias de baixa renda, o que pode gerar mais de 3.7 milhões de postos de trabalho”.
Recuperação - O setor de serviços, após quatro meses de perda de postos, registrou em agosto saldo positivo de 4.965 postos, sendo que no mês passado o setor perdeu 58 mil vagas. Dentre os seis ramos do setor, três elevaram o nível de emprego com destaque para o Ensino (+17.165 postos) e os Serviços Médicos e Odontológicos (+5.162 postos). A Administração pública também teve saldo positivo de 730 postos, crescimento de 0,08% e a Agricultura teve menor declínio, resultado mais favorável dede agosto de 2004, quando houve geração de 9.892 empregos celetistas no mês.
No setor da Indústria de Transformação houve queda de onze dos doze ramos que o compõem, tendo na Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas o único ramo com saldo positivo, totalizando +7.649 postos. Outros setores como Indústria de Transformação (-47.944), Construção Civil (-25.069) e Comércio (-12.954) ainda continuam perdendo postos de trabalho.
Emprego geográfico - A região Nordeste registrou incremento de 893 empregos celetistas em agosto e entre os estados a Paraíba, Alagoas e Acre tiveram saldo positivo no mês, com geração de 4.293, 2.505 e 1.179 postos de trabalho respectivamente, tendo o Acre saldo recorde para o mês.
No acumulado do ano foram perdidos no país 572.792 (-1,39%), e nos últimos doze meses esse recuo foi da ordem de 985.669 postos, variação de negativa de -2,37%.
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