Mercado formal se recupera e gera mais de 260 mil empregos em fevereiro
Resultado é o 2º melhor saldo para o mês na série histórica. De janeiro de 2011 a fevereiro de 2014, foram gerados 4.792.529 postos de trabalho no país
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Ministro comemora o crescimento do emprego em fevereiro
Brasília, 17/03/2014 – Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), demonstra que no mês de fevereiro o mercado formal de trabalho brasileiro gerou 260.823 empregos formais, correspondendo a um crescimento de 0,64% em relação ao estoque de empregos de janeiro. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (17), em Florianópolis, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Para ele o modelo de desenvolvimento passa pela geração de empregos: "O resultado é reflexo da política econômica do país e tenho certeza que vamos continuar crescendo e melhorando a qualidade dos empregos gerados", afirmou.
O resultado é o segundo melhor saldo para o mês na série histórica do Caged, sendo inferior apenas ao registrado em fevereiro de 2011, quando o mercado formal registrou a geração de 280.799 postos – ano em que ocorreu a segunda melhor geração de empregos formais no país, um total de 2.026.571 postos de trabalho. Esse comportamento, de acordo com o ministro, mostra uma reação do mercado de trabalho. “Alcançamos o sétimo mês consecutivo de desempenho superior, quando comparado ao mesmo período do ano anterior”, ressaltou.
O saldo de fevereiro foi oriundo de 1.989.181 admissões e de 1.728.358 desligamentos, ambos os maiores resultados para o período. Nos últimos 12 meses foram criados 1.157.709 postos de trabalho, equivalentes à expansão de 2,91% no contingente de empregados celetistas do país. Somente no período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014, o país gerou 4.792.529 postos de trabalho, um crescimento de 10,88% sobre o estoque de dezembro de 2010.
Desempenho favorável – Em termos setoriais ocorreu expansão em seis dos oito setores do mercado de trabalho, um desempenho acima da média para os meses de fevereiro entre os anos de 2003 a 2013. No setor de Serviços houve expansão do emprego em todos os ramos, com geração de 143.345 postos (0,85%), saldo recorde para o período. A Indústria de Transformação gerou 51.951 postos, um crescimento de 0,62 %, terceiro melhor resultado para o período, expansão em onze dos doze segmentos que a integram.
A Construção Civil gerou 25.055 postos, crescimento de 0,79% e o Comércio foi responsável pela geração de 19.330 empregos (0,21%), o segundo melhor resultado para o mês e o maior saldo para fevereiro desde 2005. A Administração Pública gerou 12.804 postos (1,41 %), a agricultura 6.098 postos (0,39 %), os Serviços Industriais de Utilidade Pública 1.617 postos (0,40) e a Extrativa Mineral 623 postos de trabalho (0,27 %).
No recorte geográfico verificou-se expansão do nível de emprego nas cinco grandes regiões, com saldos recordes no Sul do país, onde ocorreu a geração de 79.990 postos, uma expansão de 1,08%, saldo proveniente da expansão recorde do emprego nos três estados – Santa Catarina, que foi destaque em janeiro, gerou 27.891 postos em fevereiro, uma expansão de 1,40%; o Rio Grande do Sul gerou 26.487 postos (1,00%); e o Paraná 25.612 postos (0,94%) – e o Nordeste que gerou 17.565 postos, uma expansão de 0,27%, resultado oriundo do aumento do emprego em sete estados.
Nas demais regiões, o Sudeste gerou 130.628 postos, terceiro maior saldo, resultante do aumento generalizado do emprego em todas as UFs, com recorde no Rio de Janeiro (+ 25.820 postos) e Espírito Santo (+4.166 postos). O Centro-Oeste gerou 29.515 postos e Norte 3.125 postos, com expansão em cinco estados.
O emprego cresceu no conjunto das nove áreas metropolitanas e registrou expansão de 0,57%, geração de 94.524 postos de trabalho, porém, o aumento foi maior no interior dessas regiões, com geração de 99.790 postos de trabalho, uma expansão de 0,68 %. O interior desses aglomerados urbanos que mais geraram emprego foram São Paulo, com 43.014 postos ou +0,72% e Rio Grande do Sul, com 18.467 postos ou +1,25%.
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