Foram criados 15.602 novos postos de trabalho no mês de abril. Agropecuária foi o grande impulsionador desse resultado
Brasília, 19/05/2009 - Se o principal sintoma da recuperação da economia é a empregabilidade, como afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante a coletiva do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Minas Gerais representa bem esse papel. Com 15.602 empregos gerados no mês de abril, o estado teve o segundo melhor desempenho do Brasil e da Região Sudeste e apresentou alta de 0,46% em relação ao mesmo período do mês anterior.
O maior impulsionador dessa recuperação foi o setor da Agropecuária, responsável pela criação de 6.954 novos postos de trabalho e também pelo maior índice de crescimento, 2,49%. Serviços criou 4.880 empregos, com destaque para o subsetor Administração de Imóveis com 1.460 (0,45%); seguido de Alojamento, Alimentação, Reparação e Manutenção com 1.165 (0,26%) e Ensino, 1.063 (0,89%).
Indústria de Transformação empregou 2.436 novos trabalhadores; Construção Civil, 1.219; Serviços Industriais e de Utilidade Pública, 171; Administração Pública, 28. Apenas dois setores da economia apresentaram negativa no estado: Extrativa Mineral e Comércio, com -11 e -75, respectivamente.
No acumulado dos últimos doze meses Minas Gerais gerou 21.192 empregos formais, número que representa um crescimento de 0,65%. Cinco, dos oito setores da economia apresentaram crescimento ao longo do último ano.
Brasil - O mês de abril apresentou saldo de 106.205 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado representou crescimento de 0,33% em relação ao estoque de março, sendo o melhor resultado mensal de 2009 e o terceiro mês consecutivo de expansão na empregabilidade formal. Tal geração parece indicar a consolidação do quadro de recuperação do emprego após os saldos negativos do pico dos impactos da crise econômica mundial.
"O principal sintoma da recuperação da economia é a empregabilidade. Onde tem crescimento, tem geração de emprego. Na minha avaliação, vamos viver em 2009 o inverso de 2008. Ano passado tivemos um início mais forte e depois a queda por conta da crise. Esse ano tivemos um começo ainda impactado pela turbulência financeira internacional, mas já verificamos a recuperação. Ouso prever que teremos uma geração de 1 milhão de postos até o final do ano. E crescimento da economia de mais de 2%", disse o ministro Carlos Lupi, durante coletiva.
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