Fortalecimento do setor ajudará na geração de empregos e no investimento em qualificação profissional. Planseq já capacitou 2.375 trabalhadores, com previsão de mais 1.500 qualificações
Brasília, 24/04/2008 - Além de importante para a defesa territorial e soberania nacional, o fortalecimento da indústria naval é capaz de fomentar os avanços tecnológicos na área e garantir melhorias sociais e econômicas. Ciente disso, o Ministério do Trabalho e Emprego, representado pelo ministro interino André Figueiredo, esteve ontem (23) na Câmara dos Deputados, em Brasília, para apoiar a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Marítima.
"A ampliação da frota marítima atende a uma solução de transporte e de logística do país; bem como gera empregos, fortalece a economia e, até mesmo, a Segurança Nacional", afirma o presidente da Câmara Federal, Arlindo Chinaglia.
Além de proteger os interesses específicos da indústria marítima, um dos objetivos da Frente Parlamentar está relacionado com a geração de empregos. E é nesse contexto que o MTE contribui. "Com o recorde no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), índice que mede a geração de empregos e registrou recorde histórico em 2007 com mais de 1,6 milhão de postos criados, o MTE tem a ciência de que agora precisamos continuar investindo em qualificação. Por isso, essa revitalização da indústria marítima se mostra importante, pois atingirá desde as grandes indústrias navais e pesqueiras até o pequeno pescador que faz do seu suor o sustento social", afirma André Figueiredo. Ele representou o ministro Carlos Lupi, que está cumprindo agenda em Cuba e no Panamá esta semana.
Durante a abertura, o ministro interino lembrou que o Ministério do Trabalho e Emprego já possui um Plano Setorial de Qualificação e Aperfeiçoamento Profissional na área naval, e que o mesmo já qualificou 2.375 trabalhadores, com previsão de mais 1.500 qualificações até o fim deste ano.
Planseq da Indústria Naval e Offshore - Com o objetivo de orientar as empresas dos segmentos Naval/Offshore para a formação de novos profissionais e o aperfeiçoamento de trabalhadores já em atuação, este Plano Setorial atenderá, inicialmente, o estado do Rio de Janeiro.
Dentre os que poderão se beneficiar do programa estão jovens entre 18 a 24 anos que desejam uma formação profissional para conquistar o primeiro emprego; trabalhadores em situação de desemprego que buscam requalificação profissional para posterior reinserção no mercado; e trabalhadores empregados que desejem aperfeiçoamento profissional para a permanência e eventual promoção profissional.
"Todos os setores da sociedade se irmanam para dar vida a esse projeto que atende a todos os níveis da indústria naval; com qualificação de soldadores, maçariqueiros, eletricistas, supervisores além outras áreas", conclui André Figueiredo.
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