Renato Alves
Manoel Dias reuniu diretores do banco e deputados para debater consequências para os trabalhadores na eventual venda da instituição
Brasília, 07/07/2015 - O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, abriu hoje (7) com o HSBC Bank Brasil um processo de diálogo para evitar possíveis demissões a partir do processo de venda da instituição. Participaram do encontro os deputados federais Leandre Dal Ponte (PV-PR), João Arruda (PMDB/PR) e Enio Verri (PT/PR) e os diretores do banco João Rached Oliveira, de Relações Institucionais, e Juliano Marcílio, de Recursos Humanos.
Dias colocou a estrutura do ministério à disposição dos parlamentares e da própria instituição financeira para que sejam promovidos encontros e entendimentos futuros com foco na proteção dos trabalhadores. “Nós não podemos interferir nas negociações, mas por meio do diálogo vamos envidar todos os esforços para que os empregos sejam preservados quando o negócio se concretizar”, destacou.
João Rached Oliveira garantiu que o canal de comunicação com o governo e os trabalhadores está aberto. “A preocupação com os empregados é comum a todos nós. Nosso objetivo nessa reunião é sair um pouco das nuvens negras geradas pelos boatos. Ainda há muito pouco de concreto”, afirmou.
O deputado Enio Verri destacou que os trabalhadores do banco estão aflitos, esperando a decisão. Mas, segundo Rached Oliveira, as negociações ainda estão no início. “É bastante prematuro afirmar que possa haver qualquer desencadeamento negativo, como demissões”, explicou.
O diretor executivo do HSBC também disse que é muito importante para o banco manter a operação no mesmo nível de qualidade de sempre, pois isso agrega valor ao negócio. “Existe um poder muito grande da força de trabalho no sul do país. A maior concentração de trabalhadores nossos está no Paraná. Isso é fruto da qualidade do trabalho deles”, completou.
Transparência – O diretor de Recursos Humanos do HSBC relatou também que, desde o anúncio da intenção de venda do banco, 100% dos empregados foram comunicados e reuniões quinzenais com os sindicatos passaram a acontecer. De acordo com o ministro Manoel Dias esses diálogos são muito positivos. “É preciso combater a desinformação. Essa transparência é que tranquiliza os trabalhadores”, disse o ministro.
Em 24 de junho, Manoel Dias havia concedido audiência a representantes da bancada de deputados paranaenses, preocupados com as consequências da venda do HSBC para os trabalhadores no estado e também para a arrecadação de impostos. Na ocasião, Manoel Dias se comprometeu a marcar essa reunião com a instituição financeira.
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