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Ministros do Trabalho da América do Sul se reúnem no Rio de Janeiro

Carlos Lupi é o anfitrião de encontro interministerial, que acontece como parte da agenda da Presidência brasileira do Mercosul. O cenário internacional e os possíveis impactos da atual crise financeira serão abordados

Foto: Max Monjardim

Ministros do Trabalho da América do Sul durante encontro no Rio de Janeiro

Encontro de Ministros

Ministros do Trabalho da América do Sul durante encontro

no Rio de Janeiro

 

Brasília, 20/10/2008 - O Brasil assumiu no mês de julho a Presidência Pro Tempore do Mercosul e, como desdobramento da agenda de 2008, acontece hoje a reunião de ministros de Estados Parte e Associados do Bloco. O ministro brasileiro Carlos Lupi preside o encontro que está sendo no hotel Rio Othon Palace, no Rio de Janeiro, entre 9h e 16h. O diálogo interministerial irá abordar, entre outras questões, o cenário internacional e os possíveis impactos da atual crise financeira dos Estados Unidos sobre o emprego no Mercosul e na América Latina como um todo. 

Para o ministro Carlos Lupi, o encontro representa um importante passo para que as reivindicações dos trabalhadores possam avançar de maneira uniforme em todo o bloco. "É uma grande oportunidade de unirmos esforços em torno de necessidades comuns para garantir que a luta dos trabalhadores resulte na melhoria das condições de emprego em toda a região", destaca Lupi.  

A análise do cenário internacional servirá a dois objetivos básicos: primeiro, promover maior aproximação entre os países - Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru - por meio do diálogo e troca de impressões sobre a realidade da região no contexto da crise econômica mundial, iniciada nos Estados Unidos. O encontro vai também promover a orientação para os trabalhos do Grupo de Alto Nível de Emprego "Estratégia Mercosul de Crescimento do Emprego", o Ganemple e dos órgãos sociolaborais do Mercosul .

Estes dois subsetores do Bloco definem os assuntos correlatos à geração de emprego. O Ganemple foi criado pela Decisão 46/04 do Conselho Mercado Comum (CMC), como produto da Declaração dos Ministros de Trabalho do Mercosul por ocasião da I Conferência Regional de Emprego do Mercosul, com a tarefa de elaborar uma estratégia para a geração de mais e melhores empregos, visto que, na época, o nível de desemprego dos países que formam o Bloco era muito alto. Ao passo que os órgãos sociolaborais são os responsáveis pela discussão e definição das políticas de emprego comuns a serem adotadas na região. Entre eles, o Subgrupo de Trabalho 10 (SGT10), responsável pela discussão dos temas de relações de trabalho, emprego e seguridade social; e a Comissão Sociolaboral do Mercosul (CSL), que cuida do acompanhamento da Declaração Sociolaboral do Mercosul, um instrumento de garantia dos direitos dos trabalhadores da região, estabelecendo princípios básicos para o emprego de qualidade. 

"Os ministros irão se posicionar a respeito do desafio de seguir avançando na geração de emprego e trabalho decente de modo sustentável nos países da região", informou Mário Barbosa, assessor especial para assuntos internacionais do Ministério do Trabalho e Emprego. Ele enfatizou que os países do bloco acompanham com interesse a evolução da crise econômico-financeira dos Estados Unidos e que a reunião no Rio de Janeiro será uma oportunidade de os Estados buscarem coordenar posições no sentido de como enfrentar os desafios comuns. Nesse aspecto, destacou que a reunião deverá possibilitar maior diálogo e aproximação entre as experiências do Bloco e da Comunidade Andina.  

Outro destaque vai para o debate de como o Mercosul dialoga com demais espaços internacionais, a exemplo da Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "São espaços onde o Mercosul deve apresentar-se buscando afirmar a sua identidade como bloco regional, além das contribuições que cada país pode fazer individualmente", explicou Barbosa. 

Além de Lupi, a cerimônia deverá ter a participação do Ministro do Trabalho Emprego e Seguridade Social da Argentina, Carlos Tomada; do Ministro do Trabalho e Justiça do Paraguai, Blas Llano; o Ministro do Trabalho e Seguridade Social do Uruguai, Eduardo Bonomi; o Ministro do Poder Popular para o Trabalho e a Seguridade Social da Venezuela, Roberto Hernández Wohnsiedler; Ministro do Trabalho da Bolívia, Walter Delgadillo Terceros; o Ministro do Trabalho e Previsão Social do Chile, Osvaldo Raúl Andrade Lara; Ministro da Proteção Social da Colômbia, Diego Palácio Betancur; Ministro do Trabalho e Emprego do Equador, Gagliardo Valerezo e ministro do Trabalho e Promoção de Emprego do Peru, Mario Pasço Cosmópolis. 

Acordo - Ao final do encontro os ministros devem assinar uma declaração que reafirma o compromisso de avançar no diálogo político com a Comunidade Andina e aprofundar os temas da dimensão sociolaboral do Mercosul com ênfase na geração de emprego produtivo e trabalho decente como centro dos planos de desenvolvimento. Segundo Barbosa, na declaração os ministros irão se posicionar sobre o cenário político e econômico e estabelecer diretrizes para a continuidade do trabalho dos órgãos sóciolaborais.  

A versão preliminar do documento que se encontra em processo de consulta entre os Estados Membros traz 16 pontos a serem negociados e acordados. Entre eles, "Conclamam os Estados Partes a desenvolverem Planos Nacionais de Trabalho Decente, observando a Declaração da OIT sobre Justiça Social para uma Globalização Equitativa", "Estimulam o desenvolvimento de sistemas e serviços de formação profissional de qualidade" e promovem avanços "na redução da lacuna de gênero, promovendo a diminuição das disparidades existentes entre homens e mulheres no mundo do trabalho." 

Também será apresentado projeto de uma cartilha de como trabalhar no Mercosul, com legislações específicas vigentes nos Estados Partes sobre o tema. 

Comunidade Andina - A Comunidade Andina de Nações é um bloco econômico sul-americano formado atualmente por quatro países:  Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. O bloco surgiu em 1969 e foi inicialmente denominado de Pacto Andino, carregando esse nome até 1996. Ao todo a Comunidade Andina conta com cerca de 120 milhões de habitantes e o produto interno bruto dos países gira em torno de 250 bilhões de dólares. Em 2004, os países membros da Comunidade assinaram a Declaração de Cuzco, que determinava diretrizes da União de Nações Sul-Americanas, entidade que pretende unir a Comunidade Andina ao Mercosul, em uma zona de livre comércio continental.

Trabalhadores sul-americanos têm novas regras no Brasil - O Diário Oficial da União desta sexta-feira (17) traz publicada a Resolução Normativa nº 80, resultado da última reunião do Conselho Nacional de Imigração, ocorrida em Brasília esta semana. O CNIg aprovou nova  regulamentação para a entrada de trabalhadores sul-americanos no Brasil, dando tratamento facilitado para que eles se estabeleçam de maneira formal no país. A nova resolução revoga a de nº 64 e passa a valer por dois anos.

 

Mais informações:
-
Publicadas novas regras para trabalhadores sul-americanos 

 

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