Brasília, 22/08/2007 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, deu o primeiro passo para firmar convênios voltados para qualificação de trabalhadores com as confederações sindicais e entidades do Sistema S, conjunto de 11 organizações voltadas para o treinamento profissional, entre elas o SESI, SENAI e SEBRAE. Nesta quarta-feira (22/08), ele se encontrou com o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, para dar início às negociações.
Em 2006, o Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda (Sine) registrou no País 4.438 vagas de emprego na área de transporte rodoviário de cargas, sendo que, foram preenchidas 1.350 destas. De todas as vagas ofertadas pelo empresariado, 50% não foram ocupadas, por falta de qualificação dos candidatos.
Para mudar esta realidade, o ministro propõe investimentos contínuos na melhoria da qualificação profissional, educacional e social do trabalhador. Segundo ele, os programas de capacitação podem ter um índice maior de aproveitamento se forem direcionados para atender a demanda reprimida dos municípios.
"Se planejarmos a capacitação levando em conta esta oferta de vagas não atendida, o número de trabalhadores que terminará os cursos já com uma vaga garantida no mercado será cada vez maior", destacou o ministro. "É a qualificação direcionada".
Lupi elogiou a qualidade de cursos oferecidos pelo Sistema S, mas lembrou que muitos desempregados simplesmente não podem pagá-los. "Estou sensibilizando nossos parceiros para dividirmos despesas e capacitarmos gratuitamente pessoas desempregadas, que não têm condição de pagar um curso", afirmou.
Ainda de acordo com o ministro Lupi, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) deve começar a certificar a qualidade dos órgãos conveniados ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que prestem serviços de capacitação profissional ao trabalhador.
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