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MTE concede primeiros registros a colônias de pescadores

Três associações recebem documento com base no Cadastro Especial de Colônias de Pescadores, que dá legitimidade de representação da classe

Foto: Fabio Borges

Ministro Lupi entrega documento representantes das colônias registradas

Ministro Lupi entrega documento a representantes das colônias registradas

 

Fortaleza (CE), 17/09/2010 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, entregou nesta sexta-feira (17), na capital cearense, os primeiros certificados de registro de colônias de pescadores emitidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Três associações de pescadores artesanais do Ceará - Jaguaretama,Trairi e Várzea Alegre - receberam das mãos do ministro o documento que, graças à criação do Cadastro Especial de Colônias de Pescadores, em março deste ano, permite a elas representar coletivamente os trabalhadores do setor.

Para Lupi, a criação do cadastro apenas reconhece formalmente associações que já vinham exercendo o papel de representar os trabalhadores.

"É um momento histórico pois esta é uma luta de décadas. Legalizamos entidades que já têm legitimidade junto aos pescadores. Nossa intenção é estimular o associativismo como meio de defesa do trabalhador. O cadastro vai dar maior visibilidade às entidades e isso também vai exigir que elas aprimorem sua atuação", concluiu.

Homenagem - À tarde, o ministro foi agraciado na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará com o título de cidadão cearense, honraria concedida a personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Estado. O deputado estadual Ferreira Aragão (PDT), autor da proposta aprovada por unanimidade, e o presidente da Casa, Gony Arruda (PSDB), destacaram que mais de 40 mil cearenses foram beneficiados com cursos de qualificação promovidos pelo Ministério do Trabalho.

"Sou filho e neto de nordestinos e amo esse estado, como amo sua gente hospitaleira e gentil. O Ceará é uma síntese do Brasil e um dos estados mais promissores da federação", disse Lupi, que dedicou o título à memória de sua avó materna, Dona Iracema. "A imagem dela sempre me inspirou e simboliza a garra da mulher nordestina, que muitas vezes tem de cuidar sozinha da casa e de suas crianças, mas nunca esmorece e nem se curva a ninguém'.

Assessoria de Imprensa do MTE
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