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Rio de Janeiro, 12/11/2014  - O grave e iminente risco constatado nesta quarta-feira (12) nas obras do BRT Transoeste, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, motivou o Ministério do Trabalho e Emprego a embargar todas as atividades dos canteiros.

 

Localizadas na movimentada Avenida das Américas, as frentes de obras reúnem, segundo a empresa EIT Engenharia, responsável pelo empreendimento, mais de cem trabalhadores, tendo o prazo de término definido para janeiro de 2016.

 

Segundo os auditores-fiscais do Trabalho, Elaine Castilho e Serafim da Silva, foram encontradas as seguintes irregularidades: falta de barreiras resistentes nos canteiros, evidenciando a exposição ao risco de acidentes com os veículos da avenida; precário tampamento das aberturas de galerias e escavações; máquinas precariamente, com ausência de retrovisor e isolamento físico, térmico e sonoro; 

 

Também foi identificada a capacidade insuficiente de refeitórios e de equipamentos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como óculos, coletes reflexivos, touca árabe e máscara facial.

 

Para Elaine Castilho, "não foi aprovado um efetivo canteiro central. Com isso, os gestores da obra são obrigados a montar pequenas frentes de trabalho ao longo da via. Isso tem gerado graves problemas. É uma obra longa e muito complexa. Estou há um mês vistoriando e ainda não vi um engenheiro de segurança do trabalho", pontuou a auditora.

 

O novo trecho do BRT Transoeste permitirá a ligação do terminal Alvorada à Linha 4 do metrô, representando uma das principais obras do pacote de mobilidade para as Olimpíadas de 2016.

 

No final da operação, Serafim da Silva explicou que as conseqüências devem ser arcadas pelos executores. "A empresa criou o risco para o trabalhador ao colocá-lo nessa atividade, então ela tem que promover medidas para garantir a segurança no canteiro.", ressaltou.

 

 

Com informações da SRTE/RJ