Números do Caged mostram crescimento da força feminina de trabalho
Brasília, 01/04/2009 - O saldo positivo no número de empregos no mercado de trabalho brasileiro em fevereiro foi garantido boa parte pelas mulheres, que conquistaram 50 mil vagas a mais que os homens. Enquanto entre eles houve perda de 20.942 vagas, entre elas o saldo foi positivo em 30.124 empregos As mulheres com nível de escolaridade superior completo se destacam no mês, com 30.110 novos postos de trabalho, maior saldo nos últimos 12 meses.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2008 foram criados no Brasil novos 1,4 milhão de empregos, sendo 54,3% para homens e 45,7% para mulheres. No recorte levando em conta escolaridade superior, percebe-se vantagem para as mulheres. Dos 177 mil postos abertos para profissionais com terceiro grau completo, 51,2% foram ocupados por elas, e 48,8% por eles.
Em fevereiro de 2009, mês com marca positiva na geração de empregos, as mulheres largaram na frente dos homens rumo à superação da crise. Em fevereiro o saldo positivo de 9.182 vagas foi garantido pelas mulheres com nível superior completo, que somaram 30.110 novos empregos, puxando a média feminina geral para 30.124.
Enquanto os homens com terceiro grau somaram 12.641 vagas, sem conseguir evitar o saldo negativo de 20.942 vagas. O saldo feminino para esta escolaridade foi positivo para faixas etárias entre 18 e 64 anos, enquanto para homens foi positiva apenas entre 18 e 24 anos.
Na REVISTA TRABALHO, leia reportagem sobre a participação feminina no mercado
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