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No Ceará, geração de empregos bate recorde para o período

Em agosto, foram criados 13.790 empregos formais no estado, melhor marca da história para o mês

Brasília, 16/09/2009 - O Ceará criou no mês de agosto 13.790 empregos formais. Este foi o melhor resultado de toda a série histórica do Caged para o período, em termos absolutos e relativos, e o segundo maior saldo da Região Nordeste. O estado ficou em 5º lugar no ranking nacional por unidade federativa do mês de agosto e 8º lugar no ranking do acumulado do ano, de janeiro a agosto.

No mês de agosto foram realizadas 39.267 admissões e 25.477 desligamentos, totalizando o saldo de 13.790, o que representa uma variação positiva de 1,62% em comparação com o mês anterior. Comparando com o mês de julho houve o acréscimo de 4.267 postos de trabalho no estado. O estado vem apresentando saldos positivos desde março desse ano.

O acumulado do ano, de janeiro a agosto, teve saldo de 28.486, o que representa uma variação de 3,42% em comparação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses o saldo foi de 38.868 empregos, o que corresponde a uma variação de 4,72% em comparação ao mesmo período anterior.

O secretário executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, André Figueiredo, destacou que nos últimos 12 meses, o Ceará foi o maior gerador de empregos do Nordeste e o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. "Isto é uma demonstração clara que a política de geração de emprego e renda no Ceará, aliada à qualificação profissional implementada em conjunto com o Governo Federal, está gerando resultados extremamente positivos", disse o Secretário Executivo.

Na Região Metropolitana de Fortaleza foram gerados 6.645 novos postos, aumento de 1,05%. Este foi o melhor desempenho de toda a série histórica do Caged para o período. Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, Fortaleza ficou em primeiro lugar do ranking na evolução do emprego formal, com saldo de 4.374 empregos gerados.

A expansão do emprego deveu-se principalmente aos setores da Indústria de Transformação, que criou 5.201 postos de trabalho; de Serviços, que gerou 2.631 novos postos; da Construção Civil, que obteve aumento de 2.177 postos; da Agropecuária, com 2.086 postos; e do Comércio, com a criação de 1.658 empregos.

Houve desempenho positivo de destaque no Cultivo de Outros Produtos de Lavoura Temporária, que é o plantio de culturas de curta duração, menor que um ano e que necessitam de novo plantio após cada colheita como, por exemplo: cereais, algodão, fumo e soja. O Ceará criou nessa atividade econômica 1.808 postos sendo que no país todo esse número foi de 3.161 postos, o que representa 57% do total nacional dessa atividade.

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