Foram 14,6 mil novos empregos com carteira assinada. Estado, juntamente com São Paulo e Minas Gerais, obtém segundo melhor resultado da série
Brasília, 18/05/2009 - O nível de emprego formal em Goiás continua crescendo. Este mês foram geradas 14.662 novas vagas formais. O número equivale a uma expansão de l,67% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada em relação ao mês passado. As informações foram divulgadas pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nesta segunda-feira (15), em entrevista coletiva em Brasília.
Entre janeiro e abril deste ano Goiás gerou 32.469 novas colocações com registro em CTPS, 3,78% de crescimento em relação o estoque de dezembro de 2008. Foi o segundo melhor resultado registrado no período, no país, superado apenas por São Paulo.
Nos últimos 12 meses, o saldo da geração de empregos em Goiás é de 33.307 postos de trabalho, variação de 3,8% no nível de emprego. O resultado é o melhor, em termos absolutos, da Região Centro-Oeste.
Setores - Superando a Agropecuária, que em março foi o setor que mais gerou empregos formais em Goiás, este mês a Indústria da Transformação gerou 9.225 novas vagas celetistas. Serviços, com 2.435 colocações formais, Construção Civil, com 2.330 e a Agropecuária, com 1.547, ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente.
Municípios - Entre as cidades com mais de 30mil habitantes, Goiânia, com 2.526 novas vagas, Goianésia com 1.086 e Inhumas com 856 novos postos formais de emprego foram os municípios goianos que obtiveram o maior saldo de empregos formais, em abril.
Brasil - Em abril o saldo empregos formais no país foi de 106.205 novos postos trabalho com carteira assinada. O resultado representa um crescimento de 0,33% em relação ao estoque de março, sendo o melhor resultado mensal de 2009 e o terceiro mês consecutivo de expansão na empregabilidade formal. Segundo Lupi, os números indicam recuperação do emprego formal, após os saldos negativos observados durante o ápice do impacto da crise econômica mundial.
"O principal sintoma da recuperação da economia é a empregabilidade. Onde tem crescimento, tem geração de emprego. Ouso prever que teremos uma geração de 1 milhão de postos até o final do ano. E crescimento da economia de mais de 2%", afirmou Lupi.
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