Brasília, 04/03/2008 - A fim de marcar o Dia Internacional da Mulher, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicará um documento sobre a tendência do mercado de trabalho para as mulheres
O novo relatório, intitulado "Tendências Mundiais de Emprego para Mulheres, Março 2008" (Global Employment Trends for Women, March 2008) apresentará informações atualizadas sobre a situação do mercado de trabalho das mulheres no mundo todo, além de análises comparativas sobre participação, desemprego e evolução do emprego por setor, entre outras.
O levantamento - conforme informações publicadas no site da OIT (http://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm) - será divulgado nesta quinta-feira (6) por meio de coletiva à imprensa em Genebra. Cópias do documento estarão disponíveis no Departamento de Comunicação da OIT (communication@ilo.org) em inglês, francês e espanhol.
Rais - No Brasil, o ingresso das mulheres no mercado de trabalho formal em 2006 teve um aumento de 6,59%, superando o crescimento das vagas ocupadas por homens (5,21%) no ano - período em que o país registrou um crescimento recorde de 1,9 milhão de empregos. Os dados, que constam da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) - 2006, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados em novembro passado, mostram que a participação feminina vem crescendo num ritmo mais acelerado.
Segundo o relatório, a predominância das mulheres na ocupação das vagas foi registrado especialmente na faixa de trabalhadores com nível superior incompleto (75,9 mil para as mulheres e 70,5 mil para os homens) e chega ao seu ponto mais alto entre os empregados com nível superior completo: 164,9 mil vagas foram ocupadas por mulheres em 2006 - mais do que o dobro das 73,4 mil preenchidas por homens no período.
Rendimento - Também foi constatado aumento real da remuneração superior das mulheres em relação ao dos homens: enquanto os salários médios delas tiveram um ganho de 6,74%, o deles aumentou em 5,46%. Em 2004, o salário médio das mulheres equivalia a 81,2% do que percebiam os homens. No ano seguinte, subiu para 82,1%. Em 2006, alcançou 83,2%.
Com informações da OIT
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