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Divulgação PF

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PF apura fraudes de mais de R$ 30 milhões

Organização criminosa fraudava seguro-desemprego em mais de R$30 milhões

São Paulo, 08/11/2012 - A Polícia Federal, em atuação coordenada com o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, deflagrou nesta manhã, 8/11, a Operação Chakal com o objetivo de desarticular organização criminosa suspeita de fraudar o Programa do Seguro Desemprego em mais de R$ 30 milhões por quase trezentas empresas.

A operação consiste no cumprimento de dois mandados de prisão em Uberlândia/MG e quinze mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo/SP, Ribeirão Preto/SP, Jaboticabal/SP, Catalão/GO e Gurupi/TO. Foram apreendidos documentos pessoais falsos, documentos de empresas, carimbos, computadores e quatro veículos.

As investigações tiveram início em outubro de 2011 após a comunicação do MTE de suspeitas de fraude relacionadas a empresas que estariam declarando a contratação e demissão de empregados com o fim de requerer o seguro desemprego. Verificou-se que tanto os sócios das empresas como os requerentes do seguro desemprego eram fictícios - eles haviam sido criados com a utilização de documentos falsos. O grupo realizava fraudes em grande escala, como se fosse uma grande empresa especializada.

Já foram identificadas mais de 280 empresas. O MTE estima que a fraude pode superar R$ 30 milhões, mas o valor exato somente será apurado após a análise do material apreendido. Outros R$ 7 milhões deixaram de ser pagos devido ao compartilhamento de informações entre técnicos do MTE e a PF para aperfeiçoar os sistemas de controle.

Os investigados responderão, de acordo com seus atos, pelos crimes de formação de quadrilha e estelionato, além de lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem variar de cinco a vinte anos de prisão.

Será realizada entrevista coletiva à imprensa na Superintendência Regional de São Paulo às 14h, com a presença de membros da PF e do MTE.

Aos interessados em imagens dos locais de buscas, solicitamos que tragam um pen drive.

 O nome da operação refere-se a um pseudônimo utilizado pela quadrilha em diversos cadastros efetuados em órgãos federais.

Fonte: Agência de Notícias da Polícia Federal






 



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