Em outubro ocorreu a geração de 94.893 empregos com carteira assinada, um crescimento de 0,23% em relação ao estoque de setembro
Renato Alves/MTE
Brasilia, 21/11/2013 – Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (21) pelo ministro Manoel Dias apontam que de janeiro a outubro foram gerados 1.464.457 postos de trabalho formais no país, um crescimento de 3,7% no nível de emprego. No mês, foram gerados 94.893 postos de trabalho com carteira assinada, um crescimento de 0,23% com relação ao mês anterior.
O total de admissões no mês de outubro atingiu 1.841.106 e o de desligamentos alcançou 1.746.213, ambos os maiores para o período. Os dados demonstram um maior dinamismo do mercado de trabalho formal comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, quando se verificou um saldo positivo de 66.988 novos postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 2,59%, um acréscimo de 1.036.889 postos de trabalho, sendo que noperíodo de janeiro de 2011 a outubro de 2013 houve uma geração de 4.8 milhões de empregos formais.
O ministro Manoel Dias anunciou os dados do Caged durante o VI Feira de Emprego, que acontece até sexta-feira (23) no Centro de Eventos no Ceará, destacando que resultado positivo demonstra que o país tem respondido as políticas de geração de emprego implantadas pleo governo. “Somos pontencialmente o país que mais tem gerado emprego. Mesmo com a crise, o Brasil tem mostrado que está no caminho certo”, frisou o ministro
Expansão do emprego - O desempenho favorável do mês de outubro originou-se da expansão de seis dentre os oito setores de atividades econômicas, com cinco deles evidenciando saldos superiores frente a outubro de 2012. Os principais setores responsáveis pela geração de empregos no mês foram o Comércio, com geração de 52.178 postos, ante 49.597 no mesmo mês do ano anterior; Indústria de Transformação, com acréscimo de 33.474 postos, ante 17.520 postos em idêntico mês do ano anterior; e o setor de Serviços que gerou 32.071 postos , ante 32.724 em outubro de 2012.
Os setores com mais perdas foram a Agricultura - que por motivos sazonais apresentou uma perda de 22.734 postos, número um pouco maior do que o registrado em outubro de 2012, quando o setor perdeu 20.153 postos de trabalho - e a Construção Civil que registrou uma redução de 2.152 postos, ante uma diminuição de 8.290 postos no mesmo mês do ano anterior.
Ceará é destaque - No recorte geográfico, ocorreu expansão do emprego em todas as regiões do país, com destaque para o Nordeste (+ 40.334 postos, o terceiro maior saldo para o período), o Sul (+ 29.793 postos) e Sudeste (15.789 postos). Das 27 Unidades da Federação, em 21 delas o nível de emprego cresceu, sendo que em três delas ocorreram saldos recordes de geração de emprego: Alagoas (+15.953 postos), devido às atividades relacionadas à cana-de-açúcar, São Paulo (+12.854 postos) e Santa Catarina (+12.050 postos).
O estado do Ceará teve o segundo melhor desempenho da série histórica do Caged, principalmente pelo desempenho da indústria de transformação com geração de 2.539 empregos e os setores de comércio e serviços que geraram 1834 e 1745 postos respectivamente. Na série ajustada, que incorpora as informações fora de prazo, foram 41.503 vagas geradas no ano, um crescimento de 3,64%.
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