No ano, foram criados 22.865 postos de trabalho
Brasília, 18/05/2009 - Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE) mostram que o Paraná criou, no mês de abril, 7.937 postos de trabalho. Os destaques ficaram com os setores de Serviços (4.563) e da Indústria de Transformação (2.600). Foi o que divulgou esta segunda-feira (18) o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em coletiva de imprensa em Brasília.
Em abril, Curitiba ficou em primeiro lugar entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, gerando 1.895 postos. Em segundo lugar vem Araucária (477), Jacarezinho (294), Maringá (291) e Foz do Iguaçu (258). No primeiro quadrimestre, Curitiba abriu 3.975 postos, seguida por Maringá (1.766), Londrina (1.431) e Araucária (1.390).
No acumulado do ano, o Estado gerou 22.865 vagas. "Apenas o setor de serviços foi o responsável pela abertura de 15.347 empregos formais, sendo que destes, 4.717 são dos Serviços de Alojamento, Alimentação e Reparação", acrescenta o superintendente do Trabalho e Emprego no Paraná, João Graça. Para ele, tanto o índice nacional quanto o estadual representam a recuperação da economia. "Abril já foi melhor que março que, por sua vez, foi melhor que fevereiro. Aos poucos, o emprego está se fortalecendo novamente", destaca Graça. Nos últimos 12 meses, o Paraná apresentou uma variação positiva de 2.72%.
Brasil - O mês de abril apresentou saldo de 106.205 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado representou crescimento de 0,33% em relação ao estoque de março, sendo o melhor resultado mensal de 2009 e o terceiro mês consecutivo de expansão na empregabilidade formal. Tal geração parece indicar a consolidação do quadro de recuperação do emprego após os saldos negativos do pico dos impactos da crise econômica mundial.
"O principal sintoma da recuperação da economia é a empregabilidade. Onde tem crescimento, tem geração de emprego. Na minha avaliação, vamos viver em 2009 o inverso de 2008. Ano passado tivemos um início mais forte e depois a queda por conta da crise. Esse ano tivemos um começo ainda impactado pela turbulência financeira internacional, mas já verificamos a recuperação. Ouso prever que teremos uma geração de 1 milhão de postos até o final do ano. E crescimento da economia de mais de 2%", disse o ministro Carlos Lupi, durante coletiva.
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