Secretário Nacional de Economia Solidária destaca que o Proninc é uma saída para jovens que não têm oportunidade de inclusão social e que se encontram marginalizados pela sociedade
Foto: Renato Alves
Seminario do pronnic
1 seminario nacional de acompanhamento do pronnic.
Brasília, 25/09/2008 - Teve início nesta quinta-feira (25) o Seminário Nacional de Acompanhamento do Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares (Proninc). O evento, que acontece no Hotel Gran Bitar, em Brasília, se estende até amanhã e reúne atores envolvidos no Programa com objetivo de trocar experiências, acompanhar o funcionamento da rede e, conseqüentemente, fortalecê-la. Além de atualizar as diretrizes e metas do Programa. O evento é aberto ao público.
Segundo o secretário Nacional de Economia Solidária e Coordenador do Comitê Gestor do Proninc, Professor Paul Singer, o Seminário marca uma grande expansão do Proninc, que conta hoje com 76 incubadoras populares, mais que o dobro quando o programa foi reativado em 2003. "O Programa está crescendo e dando certo, mas ainda enfrenta um grande desafio que é a pobreza existente no país", avalia Singer.
Paul Singer destaca ainda a importância do Proninc para a juventude brasileira. "O Programa é uma saída para jovens que não têm oportunidade de inclusão social e que se encontram marginalizados pela sociedade. As incubadoras são instrumentos de desenvolvimento social", destaca.
Dentre os temas a serem discutidos no Seminário está a 'A Viabilidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários Incubados'; o Marco Jurídico da Economia Solidária, as dificuldades apresentadas pelas incubadoras e os empreendimentos incubados; Desenvolvimento Tecnológico e sua apropriação pelos grupos incubados; A Incubadora na Universidade; Desenvolvimento de Metodologias de Incubação articuladas processos de desenvolvimento local ou territorial; Processos de constituição de Redes, Complexos Cooperativos e Centrais de Comercialização, com o apoio das incubadoras; e, por fim, Articulação das Incubadoras com Políticas Públicas.
Economia Solidária - A Economia Solidária é uma prática regida pelos valores de autogestão, democracia; cooperação; centralidade do ser humano; valorização da diversidade; emancipação; valorização do saber local e da aprendizagem; justiça social na produção e o cuidado com o meio ambiente. É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver, sem explorar ninguém, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente.
A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) tem como objetivo proporcionar à visibilidade, a articulação da economia solidária e oferecer subsídios nos processos de formulação de políticas públicas, além de mapear a economia solidária no Brasil. Para isso, foi desenvolvido o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES), composto por informações de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) e de Entidades de Apoio, Assessoria e Fomento (EAF).
De acordo com o SIES, até o final de 2007, 21.578 empreendimentos compunham a Economia Solidária no país, com participação de mais de 1,6 milhão de pessoas, sendo a maior parte delas no Nordeste do país. (Saiba mais clicando aqui):
Proninc - O Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares foi criado em 1998, ficou parado por um tempo e retornou em 2003, com a criação da SENAES/MTE. O objetivo do Proninc é apoiar as ações das incubadoras de empreendimentos econômicos solidários das instituições de ensino superior, que buscam articular de forma multidisciplinar, suas diversas áreas de conhecimento, com grupos populares interessados em atividades de geração de trabalho e renda.
Embora guardem similaridades com as incubadoras universitárias de empresas, a especificidade das incubadoras de cooperativas reside no trabalho com empreendimentos coletivos e de base autogestionária, recém-criados ou em vias de criação, que exigem processos específicos de formação, assessoria e assistência técnica, em aspectos administrativos, produtivos e organizativos, com o objetivo principal de contribuir para sua autonomia e sustentabilidade.
Além do MTE, participam do Proninc representantes do Ministério Ciência e Tecnologia (Finep), Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, da Coordenação de Saúde Mental/Ministério da Saúde, Ministério da Cultura, Ministério do Turismo, Ministério da Justiça, Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Comitê das Entidades Públicas no Combate a Fome, Fórum de Pró Reitores de Extensão das Universidades, Rede Unitrabalho e Rede de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCPs).
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537/2430 - acs@mte.gov.br