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Planseq Indústria Naval cria oportunidades numa área crescente de demanda de empregados

Com 22 cursos ministrados e 1.478 alunos concluintes, a meta de 30% de inserção no mercado foi ultrapassada e, mesmo decorridos dois anos após o início dos cursos, há casos de empresas buscam os qualificados

Brasília, 09/03/2009 - A construção naval brasileira não foi atingida pela crise financeira internacional. A informação consta do balanço anual feito pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e comprova um cenário já previsto pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A pasta, atenta ao mercado, firmou convênios com os estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro no âmbito do Plano Setorial de Qualificação (Planseq), específico para a área, com a intenção de criar oportunidades de contratação a mais de 3 mil trabalhadores.

O convênio do Planseq Naval com o estado fluminense foi firmado em 2006 e para sua execução houve repasse superior a R$ 900 mil por parte do Ministério. As aulas foram abertas para qualificar 1.588 trabalhadores. O resultado foi bastante positivo, com 22 cursos ministrados e 1.478 alunos concluintes. Segundo o coordenador, Carlos Estephanio, a meta de 30% de inserção no mercado foi ultrapassada e, mesmo decorridos dois anos após o início dos cursos, há casos de empresas do ramo que ainda buscam informações a respeito dos alunos qualificados.

A capacitação abre portas para os que procuram emprego ou mesmo para os que já estão empregados e conseguem melhores cargos e posições. A coordenadora Nacional de Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário do Ministério do Trabalho e Emprego, Vera Albuquerque, confirma que há vagas e que a demanda por profissionais capacitados é de fato crescente. "A notícia é verdadeira, temos visto o crescimento da contratação em todos os estaleiros do Rio de Janeiro. Sem navio, a exploração de petróleo não continua, não tem como o Brasil crescer. E o desejo de todos é que o Brasil cresça", destaca.

O quadro inspira a confiança não só de Vera. De acordo com o Sinaval, os estaleiros em expansão já têm encomendas até 2015 e o Brasil "entra novamente no radar mundial dos países com indústrias de construção naval relevantes, representando14% do total mundial da construção de navios de apoio marítimo para serviços offshore". Em 2008, os estaleiros mantiveram o nível emprego direto de aproximadamente 40 mil trabalhadores, com estimativa de que para cada emprego direto a indústria naval gera outros cinco indiretos, elevando a 240 mil o total de postos.

É muito trabalho pela frente e, por isso, os interessados devem procurar se especializar. O Ministério faz a sua parte para contribuir não só com a empregabilidade, mas também para o consequente desenvolvimento do país. Diante de um contexto ainda mais promissor com as descobertas de novas reservas de petróleo na chamada camada Pré-Sal, o brasileiro tem o que comemorar.

Mais beneficiários - Não só a Região Sudeste conta com o benefício do Planseq. No ano passado foi firmado convênio com o Rio Grande do Sul para qualificação de 1.500 trabalhadores nos municípios de Rio Grande e São Lourenço do Sul. A previsão é que as primeiras turmas comecem a ser qualificadas em abril. As aulas, a serem ministradas pelo Sistema Nacional de Aprendizagem na Indústria (Senai), incluem, entre outros, os cursos de montador de andaime e de máquinas industriais, encanadores e instaladores de tubulações, trabalhadores de instalações elétricas, e pintores de obras e revestidores de interiores.

Comissão Tripartite - Em  30 de janeiro de 2008, por meio da Portaria nº. 64, o ministro Carlos Lupi criou uma Comissão Tripartite da Indústria Naval. O grupo une governo, trabalhadores e empregadores em favor da evolução das relações e das condições de trabalho.


 

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