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Política de Imigração: representante do MTE debate o tema com japoneses

Presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sérgio de Almeida, foi homenageado com placa de reconhecimento

Brasília, 04/04/2008 - O presidente do Conselho Nacional de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, Paulo Sérgio de Almeida, participou na última quinta-feira (03) do seminário sobre "Trabalhadores Brasileiros no Exterior e Mão-de-Obra Estrangeira - Situação Atual da Política de Imigração". O evento foi promovido em São Paulo pela Câmara de Comércio e Indústria Japonesa no Brasil. 

Almeida participou dos debates sobre procedimentos de imigração no Japão; direitos, deveres e principais problemas enfrentados pelos brasileiros no país, ação dos recrutadores de mão-de-obra; visão da comunidade nipo-brasileira sobre o processo migratório ao Japão; e visão do setor empresarial, especialmente de empresas japonesas estabelecidas no Brasil.

O representante do Ministério ainda abordou os procedimentos na contratação de estrangeiros e a concessão de vistos e autorizações necessárias para prestação de serviços no Brasil.

No encerramento do evento, Almeida foi condecorado com uma placa oferecida pelo coordenador do seminário, Fernando Takada.

Centenário - Este ano é comemorado o centenário da imigração japonesa no Brasil. O país abriga atualmente a maior população japonesa fora do Japão, cerca de 1,5 milhão de pessoas. Quase 80% desse contingente vive em São Paulo. Outros estados que têm  também comunidades japonesas expressivas são Paraná, Mato Grosso do Sul e Pará.

A colônia está dividida em isseis  (nascidos no Japão), nisseis (filhos de japoneses), sanseis (netos de japoneses) e yonseis (bisnetos de japoneses). Segundo o levantamento do Departamento de Imigração do MTE, foram concedidas 1.244 vistos de trabalho no Brasil a japoneses em 2007. O número é ligeiramente inferior ao registrado há dois anos (1.278).

Há estimativa de que 300 mil brasileiros vivam no Japão, representando a terceira maior comunidade no arquipélago, atrás de coreanos e chineses.

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