Gerência Regional do Trabalho local criou banco de dados para auxiliar a busca por vagas no mercado de trabalho
Belo Horizonte, 08/01/2008 - A Gerência Regional do Trabalho e Emprego em Pouso Alegre, Minas Gerais, tem coordenado projeto de implantação de um Centro para Capacitação e Inserção de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho. Desde março de 2007, o órgão passou a ser um centro de referência, com a criação de banco de dados onde estão reunidos os moradores do município e Região Sul do estado que possuem algum tipo de deficiência. Até agora, já são mais de 1.060 pessoas cadastradas.
Após este levantamento, a GRTE/Pouso Alegre está agora fazendo uma triagem entre os cadastrados, para identificar quais são as dificuldades de formação desses moradores, a fim de incluí-los no mercado. Em parceria com a Universidade do Vale do Sapucaí, SENAI, SENAC, INSS, Prefeitura Municipal de Pouso Alegre, e empresas locais foram encaminhadas várias ações que irão permitir a implementação de cursos para capacitar pessoas com deficiência.
A adesão ao projeto é cada vez mais crescente por parte das empresas e profissionais ligados à área. Segundo o gerente Regional do Trabalho e Emprego em Pouso Alegre, Flávio Lúcio de Andrade, o Ministério do Trabalho e Emprego tem recebido elogios pela iniciativa de integrar a sociedade civil organizada neste contexto.
"A estratégia da GRTE/Pouso Alegre é procurar suprir o número de cotas existentes, são mais de 400 pessoas envolvidas nas ações de sensibilização e promoção de mudanças de comportamento, tanto das pessoas com deficiência (familiares principalmente) e dos ambientes das empresas, investindo em capacitação e permitindo a inserção destas pessoas no mercado produtivo", explica o gerente regional.
"A valorização da dignidade e da cidadania - sem a visão meramente assistencialista e paternalista - destas pessoas é a ênfase do projeto. Atuar além das ferramentas da notificação e autuação é o melhor critério, tendo em vista o quadro real de falta de candidatos qualificados para as vagas. Então estamos desenvolvendo mecanismos para conhecermos a mão-de-obra existente, identificarmos suas potencialidades e dificuldades, além dos postos de trabalho que as empresas podem oferecer. Promovendo uma inserção comprometida e responsável", destaca Flávio de Andrade.
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