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Rais 2007: foram gerados 2,45 milhões de postos de trabalho com vínculo formal  Notícia em formato Áudio.

Estoque de trabalhadores formais no ano passado ficou em 37,6 milhões, registrando um crescimento de 6,98% em relação ao número de empregados em dezembro de 2006 (35,2 milhões)

Foto: Renato Alves

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Ministro Carlos Lupi anuncia os recordes nos números da Relação Anual de Informações Sociais de 2007 

 

Brasília, 06/11/2008 - Em 2007, pela primeira vez na série estatística da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), iniciada em 1985, o Brasil gerou um volume de empregos superior a dois milhões: 2,452 milhões de postos de trabalho, o que representou um crescimento de 6,98% no número de empregados com vínculo formal, sendo a maior taxa desde 1986. Os dados da Rais 2007 foram divulgados esta quinta-feira, em Brasília, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. 

"Em 2007, o PIB cresceu 5,4% e a geração de emprego 6,98%. Isso mostra que a empregabilidade no Brasil está muito forte. Em 2007 alcançamos a marca de 37,6 milhões de empregos formais; a nossa expectativa é que Rais 2008 anuncie 40 milhões", destacou o ministro Carlos Lupi.

No período de 2003 a 2007, segundo a Rais, a geração de emprego atingiu 8,923 milhões. Se considerarmos o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - que compreende apenas o mercado de trabalho formal celetista - no período de janeiro a setembro de 2008 (2,087 milhões de  postos), o montante de empregos gerados totaliza 11,010 milhões de postos de trabalho  formais até o nono mês deste ano. 

"O importante desta divulgação é mostrar a radiografia real do país. A Rais não é uma pesquisa. São dados reais fornecidos por todos os estabelecimentos do Brasil. Assim, podemos ver exatamente como é o mercado de trabalho", disse Lupi.

Do total de 2,452 milhões de empregos formais criados, 2,074 milhões (+7,49%) foram com carteira assinada, geração recorde na série histórica da Rais, e 378,3  mil (+5,08%) com vínculos empregatícios estatutários. Esta geração de emprego celetista confirma a tendência ascendente captada pelo Caged, em 2007 (+5,85%), resultado da criação recorde de 1,617 milhão de postos de trabalho. A diferença entre os dados divulgados pelas duas fontes pode ser justificada, entre outros fatores, pela cobertura da Rais ser superior à do Caged; pela não inclusão das declarações deste registro entregues fora do prazo no cômputo da geração de empregos; como também pela presença de outros tipos de vínculos empregatícios informados na Rais (temporários e avulsos) e não contemplados no Caged.    

O estoque de trabalhadores com vínculo formal em 2007 totalizou 37,6 milhões, registrando um crescimento de 6,98% em relação ao número de empregos em dezembro de 2006 (35,2 milhões). Declararam a Rais 6,888 milhões de estabelecimentos (+2,54%), sendo 2,935 milhões com vínculos formais (+3,60%) e 3,953 milhões de estabelecimentos sem vínculos empregatícios (+1,78%).  

Setores de atividade econômica - Em 2007, todos os setores da economia apresentaram expansão no emprego. Serviços foi o que obteve o maior saldo na Rais: 705,9 mil empregos(+6,29%), desempenho atribuído em grande parte aos subsetores Comércio e Administração de Imóveis (+362,9 mil postos ou +10,79%), Serviço de Alojamento e Reparação (+158,8 mil postos ou +5,34%) e Serviços de Transporte e Comunicação (+126,2 mil postos ou + 7,17%). 

A maior taxa de crescimento no ano ficou por conta da Construção Civil, que apresentou variação relativa de 16,11% em 2007, o equivalente a 224,5 mil empregos, resultado 130% acima da média nacional (+6,98%). 

Indústria de Transformação apresentou 487,4 mil novos empregos (+7,39%), resultado do aumento de 145,2 mil empregos na Indústria de Produtos Alimentícios (+9,23%), de 66,8 mil postos na Indústria Mecânica (+16,08%, a maior taxa de crescimento dos doze ramos do setor) e de 64,7 mil empregos na Indústria Metalúrgica (+10%). Em terceiro lugar em termos absolutos veio a Administração Pública, com 476,6 mil (+6,17%); seguida pelo Comércio (510,6 mil, ou +8,07%). A Agricultura gerou 24,8 mil postos (+ 1,83%) e Serviços Industriais de Utilidade Pública, 20,1 mil (+5,83%). 

"Este é o Brasil que está dando certo, crescendo em todos os setores. O país encontrou seu caminho de crescimento. Quer seja porque o governo está o impulsionando por conta de suas políticas públicas fortes, quer seja porque o empresariado acredita nestes investimentos. E os números recordes mostram que o Brasil está no caminho certo do crescimento, do controle da inflação", ressaltou o ministro Lupi.

Regiões - Em termos geográficos, houve expansão do emprego em todas as regiões e em todas as Unidades da Federação. O Sudeste foi o líder com 1,392 milhão de postos de trabalho (+7,68%), representando 56,7% do total criado em todo o país. Foi seguido pelo Nordeste (381,9 mil postos; +6,17%); Sul (332,1 mil postos; +5,38%); Centro-Oeste (183,3 mil postos; +6,39%); e Norte (162,5 mil postos), com a maior taxa de crescimento: 9,07%. 

Em números absolutos, os estados que mais se destacaram foram São Paulo, com 763,8 mil postos de trabalho, alta de 7,40% em 2007; o equivalente a pouco mais de 31% de todas as vagas formais geradas no país no período. O estado do Rio de Janeiro aparece em segundo lugar (292,2 mil postos; 8,66%); seguido por Minas Gerais (292,2 mil postos; +7,80%). 

Em termos relativos, os destaques ficaram por conta de estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Roraima apresentou a maior taxa de crescimento do país: +24,51%. Amapá obteve crescimento de 13,22% nas vagas; seguido pelo Maranhão (10,40%) e pelo Mato Grosso (10,32%). 

No entanto, o desempenho de Roraima deve ser relativizado pois em 2006 verificou-se omissão de estabelecimentos com estoques expressivos. 

Estabelecimentos - Declararam a Rais 6,888 milhões de estabelecimentos, um crescimento de 2,54% em relação a 2006. Do total, 2,935 milhões são empresas com vínculos formais (+3,60%) e 3,953 milhões de estabelecimentos sem vínculos empregatícios (+1,78%), aquelas microempresas que não possuem funcionários.

O que é a Rais? - A Relação Anual de Informações Sociais é um Registro Administrativo criado pelo Decreto nº 76.900/75, com declaração anual e obrigatória para todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas sobre o mercado de trabalho formal referem-se aos empregados Celetistas, Estatutários, Avulsos, Temporários, dentre outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação, nacionalidade e informações dos estabelecimentos relativos à atividade econômica, área geográfica, etc. 

Criada com fins operacionais/fiscalizadores e estatísticos, atualmente a principal função operacional da Rais é identificar os trabalhadores com direito ao recebimento do benefício do Abono Salarial. Em 2007, foram identificados 15,129 milhões de trabalhadores com direito ao benefício ante 14,189 milhões  em 2006.

 

Mais informações:
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Participação da mulher no mercado formal cresce mais que a dos homens 
- Brasil tem 5,22% de trabalhadores declarados negros no mercado formal
- Portadores de deficiência representam menos de 1% dos empregos formais     

 

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