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RAIS: Salário fluminense cresceu 5,84% em 2006

Ministro Carlos Lupi assina protocolo de intenções para qualificar 11,5 mil jovens carentes no estado do Rio

Brasília, 03/12/2007 - A geração de empregos e o salário médio pago aos trabalhadores no estado do Rio de Janeiro foram recordes em 2006, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgados nesta segunda-feira pelo ministro do trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Em 2006, o emprego formal teve um crescimento de 5,7%, totalizando 181.800 novos postos de trabalho no estado. Todos os setores tiveram expansão, com destaque para o setor público (52 mil novos postos), seguido pelo de Serviços (35 mil) e Construção civil (31 mil). O rendimento real do salário teve um incremento de 5,84%, subindo de R$ 1.322,99 para R$ 1.400,21 naquele ano.

"O aumento nos salários é quase o dobro da inflação do período. Os dados são muito positivos e mostram que, após décadas de estagnação, o estado do Rio reencontrou o caminho do crescimento", afirmou. A inflação medida pelo IPCA em 2006 foi de 3,14%

O ministro lembrou que os dados de 2007 mostram que o mercado segue aquecido. "Temos que preparar a juventude com qualificação profissional", destacou, durante a assinatura de dois protocolos de intenção para capacitação de 11.500 jovens carentes no estado. A solenidade aconteceu pela manhã, na sede da Delegacia Regional do Rio de Janeiro (DRT).

Qualificação -  O primeiro convênio foi assinado com a Prefeitura do Rio de Janeiro e prevê a formação, por meio do programa Juventude Cidadã, de 7 mil jovens de baixa renda do municipio. A iniciativa contará com o investimento de R$ 11 milhões, sendo R$ 9,9 milhões provenientes do MTE e R$ 1,1 milhão de contrapartida da prefeitura.

A capacitação prevê a formação em cidadania e direitos humanos; qualificação social e profissional; prestação de serviços voluntários à comunidade; estímulo e apoio efetivo à elevação da escolaridade e inserção no mercado de trabalho.

Já a parceria com a Fundação Oscar Rudge vai para qualificar 4,5 mil jovens carentes fluminenses através do Consórcio Social da Juventude, com a meta de inserir pelo menos 1.350 deles no mercado de trabalho. O projeto deve ser executado até setembro do próximo ano. Serão investidos cerca de R$ 8,5 milhões neste período, além do auxílio financeiro de R$ 2,7 milhões, pago em seis  parcelas de R$ 100, diretamente a cada jovem participante.

O programa oferecerá cursos de qualificação básica  de 200 horas com os seguintes temas: valores humanos, ética e cidadania; inclusão digital/informática; educação ambiental, saúde, e qualidade de vida; apoio à elevação da escoloridade e empreendedorismo e trabalho.

"Temos necessidade de ampliar, cada vez mais, os cursos de capacitação profissional para jovens. A economia está em crescimento constante e estamos batendo recorde na geração de empregos formais", disse Lupi, ressaltando estar "muito otimista" em relação ao próximo ano.

Além de preparar os jovens para o mercado de trabalho, o ministro reforçou a necessidade de incluir na grade curricular dos estudantes um curso de prevenção às drogas.

Participaram da solenidade de assinatura, o secretário municipal de trabalho do Rio de Janerio, Wanderley Mariz; a presidente da Fundação Oscar Rudge, Clenise Sansini Cardoso Affonso de Carvalho, além do deputado federal Brizola Neto, entre outros.

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