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Região Nordeste registra alta de 22,4% na geração de empregos entre 2007 e 2006

Está previsto para esse ano a criação de um Centro de Formação do Trabalhador na Região Nordeste. O objetivo é qualificar profissionais segundo os moldes do Centro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que já existe na cidade italiana de Turim

Brasília, 04/02/2008 - O ano passado consagrou-se como o ano de maior geração de empregos na Região Nordeste. Durante o governo do presidente Lula, não se observava um aumento tão significativo. Os 204.310 postos registrados em todos os estados nordestinos em 2007 representam um crescimento de 22,4% em relação ao ano anterior, ou seja, um aumento de 38 mil postos com carteira assinada.

Um dos setores responsáveis pelo aquecimento do mercado formal no Nordeste foi o da Construção Civil, que dobrou o saldo apresentado em 2006, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. As atividades de Agropecuária, Extrativismo Vegetal, Caça e Pesca também apresentaram evolução significativa, saindo de uma queda de 3.397 empregos para um saldo de 1.746 postos em 2007. Outro setor que teve crescimento expressivo foi o da Administração Pública. Após uma baixa na geração de empregos formais em 2006 (menos 640 postos comparados a 2005, quando foram criados 1.288), o setor se recuperou e foi responsável pela geração de 2.120 vagas.

Ranking - Responsável pela criação de 58.720 postos de trabalho, mais do que o dobro oferecido no ano anterior, a Bahia aparece em primeiro lugar na lista dos estados nordestinos que mais empregaram em 2007. Com nítido crescimento em todos os setores, o estado se destacou pelo aumento significativo de empregos formais na Construção Civil, que saiu de uma queda de 2.323 empregos para um saldo de 9.499. Área como a de Serviços, que passou de 9.571 em 2006 para 19.580 novos postos, também foi destaque.

Na segunda posição regional do ranking aparece o estado de Pernambuco, com um total de 46.348 empregos e, logo após, o Ceará, com 39.722 postos. Alagoas foi o único estado nordestino que apresentou queda, com uma perda de 505 postos formais. Em comparação às demais regiões do Brasil, o Nordeste conseguiu uma expansão de 4,92% e ficou com o terceiro lugar, logo abaixo do Sudeste e do Sul.

Qualificação - Está previsto para esse ano a criação de um Centro de Formação do Trabalhador na Região Nordeste. O objetivo é qualificar profissionais segundo os moldes do Centro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que já existe na cidade italiana de Turim.

"Queremos montar este centro de excelência no Nordeste, com a chancela da OIT, devido à grande demanda de qualificação profissional existente lá. Ainda temos alguns focos de incidência de trabalho degradante na região. A criação deste centro somará os esforços do Governo na tentativa de acabar com estes problemas que ainda existem no nordeste", afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, quando participou de reunião na Itália, no fim do ano passado.


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