Região Sudeste criou mais de 67 mil vagas de emprego em setembro
Destaque para o estado de São Paulo que aparece em 1º lugar no ranking nacional, com 36.396 postos
Brasília, 18/10/2011 – O Sudeste brasileiro gerou 67.107 postos de trabalho com carteira assinada no mês de setembro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números foram divulgados nesta terça-feira (18) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante coletiva em Brasília. No acumulado do ano, a região soma 1.126.220 novas vagas.
O desempenho mais modesto da região, em termos relativos, pode ser atribuído, em grande parte, ao comportamento da Agricultura, que apresentou uma redução de 27.436 postos de trabalho. A maioria (22.771) estava localizada em Minas Gerais, e associados, majoritariamente, ao Cultivo de Café.
O Setor de Serviços registrou maior saldo, com 53.604 vagas na região Sudeste, seguido pelo Comércio (20.023), Indústria da Transformação (10.108) e Construção Civil (8.206).
O resultado do estado de São Paulo é o melhor da região Sudeste e também do país, com 36.396 vagas. Os Setores que mais contribuíram com o desempenho foram Serviços (27.880), Comércio (6.084), Indústria da Transformação (3.708), Administração Pública (1.004), cujos resultados superaram a queda da Agropecuária (-3.531), ligados ao cultivo da cana-de-açúcar (-2027), e café (-2.680).
No Rio de Janeiro foram registrados 23.903 novas vagas de trabalho. O setor que se sobressaiu foi o de Serviços, com 13.186 postos; seguido pelo Comércio, com 4.311 e Construção Civil com 3.212. O Espírito Santo foi responsável pela geração de 3.454 empregos celetistas. O Comércio criou 1.950 postos no estado; Serviços 1.838; e Indústria de Transformação 477.
Apesar da grande quantidade de desligamentos na Agricultura (-22.771), Minas Gerais apresentou um saldo de 3.354 trabalhadores colocados no mercado de trabalho formal. O setor de Serviços registrou 10.700 postos, Comércio 7.678 e Construção Civil 3.658.
O Caged é um banco de dados constituído por informações fornecidas pelos empregadores, a partir do número de carteiras de trabalho assinadas e das demissões registradas no documento, portanto os dados são numéricos e não apenas estatísticos.
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