Criação de mais de 50 mil novos postos de trabalho decorreu do recorde nos três estados da região
Brasília, 16/09/2010 - Na Região Sul foram gerados 51.054 empregos celetistas em agosto, crescimento de 0,81% em relação ao estoque registrado em julho. O resultado recorde da região é decorrente do desempenho recorde de todos os estados da região, conforme demonstram dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De janeiro a agosto foram gerados 350.578 e nos últimos 12 meses 427.942.
O estado do Paraná foi o que mais contribuiu para a performance, com 21.397 vagas formais, equivalente a um crescimento de 0,92% em relação ao estoque de assalariados registrado em julho. Em termos absolutos, esse foi o melhor desempenho do estado paraense, em toda a série histórica do Caged, para o mês, alavancado pelos Serviços (7.804 postos), Indústria de Transformação (5.793), Comércio (4.516) e Construção Civil (2.789).
O Rio Grande do Sul gerou 15.675 empregos celetistas, no mês de agosto. Equivalente a um crescimento de 0,68% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês de julho. Esse desempenho, o melhor de toda a série histórica do Caged, para o período, foi causado principalmente pelo crescimento do emprego formal nos setores de Serviços (7.177 postos), Comércio (4.195 postos), Indústria de Transformação (1.904 postos) e Construção Civil (1.323 postos).
Santa Catarina criou 13.982 vagas de empregos formais, em agosto, crescimento de 0,82% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada registrado em julho. Em termos absolutos, esse desempenho foi o melhor de toda a série histórica do Caged, para o período, e foi motivado, especialmente, pelo desenvolvimento do emprego na Indústria de Transformação (4.209 postos), nos Serviços (3.959 postos), no Comércio (3.690 postos) e na Construção Civil (1.645postos).
Brasil - Em agosto foram gerados no Brasil quase 300 mil novos empregos com carteira assinada, superando em 23,7% o recorde anterior. No ano, a geração de emrepgos no país chega perto da marca de 2 milhões de novos postos formais de trabalho, melhor desempenho da história.
De acordo com o ministro Carlos Lupi o desempenho do Brasil na geração de empregos formais é resultado da política do Banco Central em relação aos juros, de investimentos pesados em infraestrutura, da disponibilização de crédito e de programas como o 'Minha Casa, Minha Vida' e o PAC, "que alavancam a economia e a geração de empregos", assim como de investimentos privados, "prova de que o empresariado está confiando na economia brasileira", ressaltou Lupi.
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