Salário médio sobe de R$ 1.443,77 em 2007 para R$ 1.494,66 em 2008. Dois estados do Nordeste, Piauí e Ceará, registram maior crescimento do país
Brasília, 06/08/2009 - O rendimento médio real dos trabalhadores formais no Brasil cresceu 3,52% em 2008, percentual acima do registrado em 2007, de 0,68%, ambos em relação ao ano anterior. O salário médio passou de R$ 1.443,77 para R$ 1.494,66, em registro de dezembro de 2008.
São do Nordeste os dois estados com melhores resultados nacionais. O Piauí alcançou maior crescimento da média salarial (8,61%), impulsionado pela elevação nos rendimentos dos serviços Médicos e Odontológicos. No Ceará foi mensurado aumento de 6,98% na média salarial, com os setores de serviços Médicos e Odontológicos e Ensino contribuindo para o bom resultado.
O menor resultado ficou com a Região Norte. Em Roraima, a redução de 5,07% deveu-se ao declínio nos rendimentos da Indústria Química. E no Acre, a queda em 1,13% se deveu aos baixos rendimentos da Indústria de Material Elétrico e de Comunicações.
Gênero - Os rendimentos médios dos homens tiveram aumento real de 3,62%, ligeiramente superior ao registrado entre as mulheres, de 3,52%. O aumento no rendimento médio feminino está fortemente influenciado pela elevação de 5,76% obtida pelas mulheres com nível de Escolaridade Superior. Apesar desse aumento, as remunerações das mulheres, no nível superior, somam 57,9% das recebidas pelos homens no mesmo nível, evidenciando expressiva diferença entre as remunerações, porém, sinalizando uma redução na diferença, em relação ao verificado em 2007 (56,5%).
O aumento dos rendimentos médios dos homens (3,62%) está associado ao crescimento nos rendimentos médios de 3,92%, acima da média, dos trabalhadores com nível de Escolaridade de 4° Série Incompleta do Ensino Fundamental. Em relação ao ano de 2007, os percentuais de aumento para o gênero masculino (0,79%) e para as mulheres (0,56%) apresentavam um diferencial maior.
Atividade Econômica - Os dados de remuneração média, segundo corte setorial, mostram que o maior percentual de aumento foi obtido pelos trabalhadores do setor Extrativo Mineral (13,65%), seguido pela Indústria da Borracha, Fumo e Couros (8,84%) e Construção Civil (7,76%). O único segmento que registrou queda na remuneração média foi a Indústria de Papel e Papelão (-1,33%).
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