Segundo informa a RAIS, o rendimento médio do trabalhador passou de R$ 1.847,92 em 2010 para R$ 1.902,13 no ano passado
Brasilia, 18/09/2012 – O rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros continuam em trajetória de crescimento. Segundo os dados da RAIS 2011 eles tiveram aumento real de 2,93% em relação a dezembro de 2010, passando de R$ 1.847,92 para R$ 1.902,13.
Em quase todos os estados ocorreram ganhos reais, sendo que os maiores aumentos foram identificados em Tocantins, com alta de 10,74% (R$ 1.795,35); seguido de Pernambuco, com 5,70% (R$ 1.536,17); Goiás, 5,57% (R$ 1.597,77); Maranhão, 4,95% (R$ 1.493,37); e Ceará, com expansão de 4,92% (R$ 1.367,79). Em contrapartida, algumas unidades da federação registraram perdas nos rendimentos dos trabalhadores, como o Distrito Federal, que teve queda de -2,63%), passando de R$ 3.939,65 para R$ 3.835,88; o Amapá (-1,89%), caindo de R$ 2.267,50 para R$ 2.224,54; e Roraima (-0,60%), que era R$ 2.067,33 e agora está em R$ 2.054,95.
A RAIS mostrou também declínio no nível de disparidade - diferencial entre o maior e o menor rendimento - que era de 202,20% em 2010 e reduziu para 180,44% em 2011. No Distrito Federal e o Ceará verificou-se as maiores distâncias entre rendimentos, de R$ 3.835,88 e R$ 1.367,79, respectivamente.
Por região, o Nordeste apresentou a maior taxa de crescimento real, com 3,98%, e rendimento médio em R$ 1.501,33; seguida da região Sul, 3,48%, e rendimento de R$ 1.769,22; Sudeste, 3,11% e R$ 2.039,75; e da Norte, com alta de 2,66% e rendimento de R$ 1.768,39. A menor taxa foi registrada na região Centro-Oeste, com 0,24% e rendimento de R$ 2.310,09.
Setor - Todos os oito setores e os vinte e cinco subsetores de atividade econômica registraram aumentos reais nas remunerações médias em 2011, com destaque para a Construção Civil, com 5,07% (R$ 1.588,72); seguida da Agricultura, 4,66% (R$ 1.067,05); e dos Serviços Industriais de Utilidade Pública, 4,46% (R$ 3.435,85).
Na Indústria de Transformação ahouve um ganho real de 3,56% na remuneração (R$ 1.912,21), provenientes do aumento real nos doze ramos que a integram, com destaque para a Indústria Química, 4,51% (R$ 2.891,76); e Indústria Têxtil, 4,41% (R$ 1.133,42). A Extrativa Mineral apresentou variação de 3,46% (R$ 4.388,24); o Comércio, 3,12% (R$ 1.249,92); Serviços, 3,10% (R$ 1.870,85); e Administração Pública, 2,62% (R$ 2.679,89).
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