Os dados são da RAIS e foram divulgados ontem (06) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi
Porto Alegre, 07/11/2008 - O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 2.425.844 no estado do Rio Grande do Sul em 2007, o que representa um crescimento de 4,53% em relação ao estoque de emprego em 2006. Isso representou um acréscimo de 105.097 postos de trabalho de um ano para o outro. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que é um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados ontem (06) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Todos os anos, as empresas e o governo informam quantos empregados possuem; a forma de contratação (celetistas, estatutários, avulsos ou temporários) e remuneração, entre outras informações.
A Indústria de Transformação foi o setor econômico que teve o melhor desempenho, com a criação de 32.780 empregos (+5,27%). Depois vem o Comércio, com a geração de 28.073 postos (+6,49%) e Serviços, com 21.102 vagas (+2,72%). Em termos percentuais, a Construção Civil teve o melhor resultado com o crescimento de 12,47%, o que representou a geração de 8.975 empregos.
Em comparação ao crescimento percentual do mercado de trabalho de 2006 para 2007, o Rio Grande do Sul ficou abaixo da média nacional. No Brasil, nesse período, foram geradas 2.452.181 vagas, representando um aumento de 6,98%, enquanto que no Estado foi de 4,53%. "Apesar do crescimento do Rio Grande do Sul ter sido abaixo da média nacional, foi um crescimento sólido, pois a Indústria da Transformação foi a que mais gerou posto de trabalho", acredita o superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Rio Grande do Sul, Heron de Oliveira.
Quanto à remuneração média, o trabalhador gaúcho perdeu 0,51%, enquanto que no país cresceu 0,68%. O salário médio passou de R$ 1.336,28 para R$ 1.329,41 no Rio Grande do Sul. Entretanto, observou-se que no interior do Estado o salário cresceu 1,63%. A perda salarial se deu nos aglomerados urbanos com menos 1,55%.
Ainda em relação à remuneração, os dados mostram que as mulheres continuam ganhando menos no Rio Grande do Sul e tiveram maiores perdas salariais. Enquanto o salário delas caiu 0,94%, no período, a perda dos homens foi de 0,27%.
Assessoria de Imprensa da SRTE/RS