Foram mais de 154 mil vagas com carteira assinda, sendo que 70 mil apenas no setor de Serviços
Brasília, 19/01/2009 - O setor de Serviços ajudou o Rio de Janeiro a garantir o segundo lugar no ranking regional e nacional da geração de empregos formais durante o ano de 2008. Foram 70.098 (+4,71%) vagas só neste setor e 154.596 (5,48%) em todo o estado fluminense, segundo divulgou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em coletiva sobre o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), realizada nesta segunda-feira, em Brasília. Em números absolutos e relativos, esse resultado foi recorde na série histórica do Caged.
Vale ressaltar que a Construção Civil, que gerou 33.583 empregos, também foi destaque e apresentou a maior taxa de crescimento entre todos os setores: 21,98%. Comércio criou 28.465 vagas (+4,32%); Serviços de Indústria e Utilidade Pública, 1.824 (3,91%); Extrativa Mineral, 1.421 (6,42%); Agropecuária, 1.355 (5,04%) e Administração Pública perdeu 624 postos (-1,67%). Na contramão do ritmo nacional, a Indústria de Transformação carioca apresentou saldo positivo no ano: 18.474 (4,79%).
Administração de imóveis, um dos grandes causadores da crise financeira americana, foi o subsetor de Serviços que mais contribuiu na geração de empregos no Rio, com 34.476 novas vagas celetistas e alta de 9,07% em relação ao estoque de dezembro de 2007.
No período de 2003 a 2008 foram criados 703.028 postos de trabalhos formais.
Grande Rio - A região Metropolitana do Rio de Janeiro registrou acréscimo de 115.087 empregos formais (+5,43%) em 2008. Esse resultado foi recorde da série histórica do Caged. No período de 2003 a 2008 foram criados 703.028 postos de trabalhos formais.
Dezembro - Tradicionalmente, o mês de dezembro apresenta queda na geração de empregos em todo o país e - somada a presença da crise financeira em todo mundo - verificou-se um declínio de 0,65% ou -19.342 postos de trabalho no estado. Responsável pela forte alta do estado no ano, Serviços também contribuiu para o resultado negativo do mês: foram fechadas 8.924 vagas no estado.
Otimista, Lupi defende que o nível de emprego voltará a crescer ainda no primeiro trimestre. "O Brasil, que pertence ao contexto globalizado, sofreu em dezembro com a crise. Já conversei com o presidente Lula sobre novas medidas que poderão ser adotadas para defender os trabalhadores. Todas as medidas a serem tomadas têm como foco na geração de emprego".
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