Diferença entre maior e menor salário de admissão caiu para 54,5%
Brasília 18//10/2011 - De janeiro a setembro de 2011, os salários médios de admissão tiveram aumento real de 6,16%, em relação ao mesmo período de 2010, passando de R$ 885,36 em 2010, para R$ 939,90 em
Os dados demonstram também que, embora persistam as diferenças salariais, está havendo uma redução na diferença entre o menor e o maior salário de admissão. No período de janeiro a setembro de
No recorte por gênero, o aumento real do salário médio de admissão obtido pelos homens nos nove primeiros meses do ano foi de 7,28%, contra 4,39% de aumento para as mulheres. A conseqüência é o aumento na diferença na média dos salários iniciais entre mulheres e homens. A relação entre o salário real médio de admissão feminino versus masculino, que era de 87,64% em 2010 caiu para 85,28% em 2011.
No período de
Esse comportamento favorável é resultado da elevação generalizada dos salários de admissão em todos os estados, com destaque para Rondônia (+64,92%), Alagoas (+53,66%), Piauí (+52,77%), e Maranhão (+52,48%). Por outro lado, as unidades da federação em que os trabalhadores tiveram menores ganhos reais foram o Distrito Federal (+20,59%), Amazonas (+24,07%) e São Paulo (+27,16%).
Os dados demonstram também uma redução significativa da diferença entre o menor e o maior salário de admissão, que chegava a 72,92% de janeiro a setembro de 2003, e caiu para 54,50% no mesmo período de 2011.
No conjunto de todas as Unidades da Federação, os salários médios de admissão no período de
Os dados do CAGED revelam que os salários médios reais de admissão das mulheres mostram uma maior representatividade nos níveis de escolaridade mais baixos: analfabeto (92,80%) e até o quinto ano incompleto do ensino fundamental (82,92%).
Assessoria de Imprensa MTE