Aumento foi de R$ 762,19 em setembro para R$ 769,62 em outubro. Segundo o ministro Carlos Lupi, ganho real possibilitou que o mercado interno se mantivesse aquecido e reagido bem à crise mundial
Foto: Renato Alves
Ministro Lupi atribuiu a saída da crise ao crescimento do salário médio
Brasilia, 16/11/2009 - O salário médio de admissão do trabalhador brasileiro apresentou aumento real de 0,97% no mês de outubro, em relação a setembro, passando de R$ 762,19 para R$ 769,62. A variação acumulada no ano ficou em 4,40%. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
"O poder de compra do trabalhador permitiu que o Brasil mais rapidamente conseguisse sair da crise. Nós tivemos de janeiro a outubro um ganho médio de salário de 4,4% acima da inflação. Isso possibilitou que ele comprasse, que o dinheiro circulasse e que o mercado interno se mantivesse aquecido", explicou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Os maiores aumentos reais no mês ocorreram nos estados de Alagoas (11,13%); Mato Grosso do Sul (4,98%) e Amapá (3,28%). Em contrapartida, os maiores declínios foram registrados no Distrito Federal (5,50%); Tocantins (5,11%); Acre (3,82) e Bahia (3,425).
Em termos setoriais, os maiores ganhos reais ocorreram na Extrativa Mineral: o salário real médio de admissão passou de R$ 1.062,12 em setembro para R$ 1.199,16 em outubro (12,90%). Na Indústria de Produtos Alimentícios houve ganho de 8,58%, passando de R$ 615,20 para R$ 668. Com ganho de 5,87%, o salário real médio no segmento de Instituições Financeiras passou de R$ 1.734,72 para R$ 1.836,54.
Por outro lado, as maiores reduções foram registradas nos setores de Serviços Industriais de Utilidades Públicas, passando de R$ 926,74 em setembro para R$ 878,89 em outubro (-5,16%); na Administração Pública, de R$ 1.145,27 para R$ 1.110,48 (-3,04%) e na Indústria de Papel e Gráfica, de R$ 925,43 para R$ 899,70 (-2,78%).
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 - acs@mte.gov.br