Maior diferença entre salário de demissão e admissão é no setor de Serviço Industrial de Utilidade Pública. Entre os trabalhadores com nível superior o salário de demissão chega a ser R$195,00 maior que o de admissão
Brasília, 08/10/2010 - Entre janeiro e agosto de 2010, o salário médio de demissão registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi maior que o salário médio de admissão em todos os setores. No total, a diferença do salário médio na hora em que o trabalhador é demitido para quando é contratado é de R$ 63,87.
O setor de Serviço Industrial de Utilidade Pública foi o que registrou a maior diferença nesse período, com R$ 195,24. Em seguida vem a Administração Pública, com uma diferença de R$159,75; a Indústria de Transformação, com R$ 96,60; e a Construção Civil, com R$ 73,52. A diferença entre salário de demissão e admissão no Comércio nos oito primeiros meses do ano foi de R$ 57,89, no de Serviços R$ 53,43 e na Agropecuária de R$ 41,99. O setor de Extrativa Mineral teve a menor diferença, com R$ 38,65.
Entre os trabalhadores com Ensino Superior Completo foi registrada a maior diferença entre salário de demissão e admissão entre janeiro e agosto, com R$ 342,59. Nesse nível de escolaridade, o setor de Serviço Industrial de Utilidade Pública teve a maior diferença entre os salários, com R$ 1085,19. A menor diferença foi no setor de Construção Civil, com R$ 188,56.
Os trabalhadores analfabetos são os que têm uma menor diferença entre o salário médio na hora da demissão e da contratação, ficando pouco acima de R$ 26,00. É também no setor de Serviço Industrial de Utilidade Pública que é registrada a maior diferença nesse grau de escolaridade, com R$ 60,75. A menor foi na Indústria de Transformação com R$ 12,53.
Estados - Entre os estados, o que registra a maior diferença entre salário médio de demissão e de admissão entre janeiro e agosto desse ano é o Amapá, com uma diferença total de R$ 91,55. O resultado é puxado pela grande diferença registrada na Extrativa Mineral, com salário de demissão sendo R$ 531,38 superior ao de admissão; o Serviço Industrial de Atividade Pública, com uma diferença de R$ 411,70; e a Construção Civil, com R$ 148,81.
Os estados de Sergipe e Alagoas foram os únicos que tiveram o salário médio de admissão maior que o de demissão nesse período. Os trabalhadores foram contratados com um salário R$ 5,92 e R$ 0,83, respectivamente, maior do que no período em que foram demitidos.
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537/2430 - acs@mte.gov.br