Em reunião com 137 Estados na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, André Figueiredo destacou: "País foi o primeiro a retomar a geração de empregos em meio à turbulência enconômica internacional".
Foto: Max Monjardim
OIT
Secretário-executivo do Ministério do Trabalho e
Emprego, André Figueiredo, representa o Brasil na
Reunião Tripartite de Alto Nível da Organização
Internacional do Trabalho
Genebra (Suíça), 23/03/2009 - O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, André Figueiredo, afirmou nesta segunda feira, em Genebra, que o Brasil figura na lista dos primeiros países a retomar o mercado de trabalho no período de crise financeira global. Figueiredo representa o país na Reunião Tripartite de Alto Nível da Organização Internacional do Trabalho, com a participação de 137 Estados, na sede da OIT na Suíça.
O foco principal do encontro é a apresentação de respostas à crise internacional. Pela manhã, houve palestra do diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan; seguida de debate entre as representações dos paises presentes. Figueiredo falou à tarde, a convite da direção da OIT. André elencou as as principais ações do governo brasileiro nos últimos seis anos.
"Ações rápidas e coordenadas do governo brasileiro no inicio da crise garantiram o menor impacto possivel. Mesmo assim, como todo o restante do mundo, tivemos meses difíceis. Em fevereiro já retomamos o caminho da geração de empregos, mostrando toda a punjanca da economia brasileira. Foi um saldo positivo de mais de 9 mil vagas de trabalho no segundo mês do ano", disse André Figueiredo aos presentes, referindo-se aos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última semana no Brasil pelo ministro Carlos Lupi.
Como exemplo destas ações, Figueiredo citou a redução do Imposto sobre Produtos Industrailizados (IPI) para a compra de veículos zero. "A rápida diminuição na alíquota gerou um aquecimento imediato nas vendas de carros novos. Os estoques nas fábricas foram diminuindo, impedindo que a produção parasse por completo, evitando, assim, o desemprego generalizado", comentou.
André tambem elogiou a direção da OIT pela organização de encontros como esse. "É uma importante troca de experiências porque ouvimos relatos dos colegas de outros países. Essas reuniões se tranformaram em uma ferramenta aos paises para atravessarem da melhor forma possivel esta crise."
Encontro - O tema da Reunião de Genebra, que envolve membros dos Governos e entidades representativas de trabalhadores e empregadores, é a "A Crise Financeira e Econômica: Uma resposta baseada no Trabalho Decente". Por meio de uma análise das políticas que os países membros têm adotado para minimizar os impactos em suas nações, espera-se apontar as melhores formas para responder à crise e que permitam, ao mesmo tempo, o sucesso de objetivos, a longo prazo, de adotar posições mais sustentáveis e equitativas de desenvolvimento.
"O Brasil tem muito a mostrar de positivo: teve o aumento real do salário-mínimo (agora de R$ 465); e tem um saldo de geração de emprego (acumulado de 2003 a 2008) de quase 9 milhões de postos", esclarece André Figueiredo
Mais informações:
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