Destes, três se destacaram ao gerarem, juntos, 141 mil vagas. Em termos relativos o melhor desempenho ficou com a Construção Civil (1,46%) seguido da Indústria de Transformação e Serviços que cresceram, respectivamente, 0,46% e 0,40%
Brasília, 23/02/2012 – Em janeiro deste ano, seis dos oito setores de atividade econômica registraram aumento no número de empregos formais gerados. Os destaques ficaram por conta dos Serviços com 61.463 postos criados ou 0,40% (o segundo maior saldo para o mês); da Construção Civil com 42.199 postos ou 1,46% (o segundo melhor resultado para o mês e a maior taxa de crescimento entre os oito setores) e a Indústria de Transformação com 37.462 postos ou 0,46%.
Serviços - A elevação do emprego no setor de Serviços originou-se do bom desempenho de cinco dos seis ramos de atividade: Serviços de Comércio e Administração de Imóveis (32.086 postos ou 0,73%, o terceiro maior saldo para o período e a maior taxa de crescimento dentre os ramos do setor Serviços), Serviços de Alojamento e Alimentação (19.989 postos ou 0,37%), Serviços Médicos e Odontológicos (8.672 postos ou 0,55%, o segundo melhor resultado para o mês), Serviços de Transportes e Comunicações (+2.265 postos ou 0,11%) e Instituições Financeiras (1.138 postos ou 0,17%). O Ensino com menos 2.687 postos ou -0,20% de crescimento foi o único ramo que registrou declínio no emprego, e isso, por motivos sazonais. Mesmo assim esta foi a segunda menor queda para registrada para o período.
Indústria de Transformação - O comportamento favorável do emprego na Indústria de Transformação, que gerou 37.462 postos e 0,46% de crescimento, é resultado da expansão generalizada nos doze segmentos que integram o setor. Esse resultado aponta uma reação, comparativamente ao desempenho verificado nos meses anteriores. Os ramos que mais se sobressaíram, em termos absolutos, foram: Calçados (6.148 postos ou 1,78%, o terceiro melhor saldo para o período e o maior resultado desde março de 2011); a Indústria Química (5.450 postos ou 0,59%, o segundo maior saldo para o mês); Produtos Alimentícios (4.889 postos ou 0,26%, o segundo melhor resultado para o mês); Indústria Metalúrgica (4.612 postos ou 0,58%) e Indústria Mecânica (4.339 postos ou 0,71%).
Agricultura - O desempenho favorável da Agricultura com a criação de 12.318 postos (crescimento relativo de 0,79%) decorreu da interação entre movimentos positivos e negativos em seus ramos de atividade. Sendo que os destaques estão relacionados com o Cultivo de Frutas de Lavouras Permanentes, exceto Laranja e Uva: 7.643 postos; Cultivo de Soja: 5.269 postos e Cultivo de Cana de Açúcar.
Comércio - Entre os oito setores, o Comércio teve a maior queda no mês, perdendo 36.345 postos (-0,43% ). A redução foi verificada, especialmente, no estado do Rio, onde foram suprimidos 11.809 postos de trabalho e em São Paulo, com a redução de 9.297 empregos. O outro setor que perdeu empregos foi do Administração Pública, com redução de 370 postos de trabalho.