Cidade é a segunda com menor incidência de exploração de crianças
Brasília, 09/07/2010 - O tema "Exploração do Trabalho Infantil" foi debatido na Câmara Municipal de Aracaju (SE), cidade que tem o segundo menor percentual de trabalho infantil do Nordeste. A Superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Sergipe, Celuta Krauss, participou do evento, aolado de representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público de Sergipe, Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente, Secretaria de Estado e Município da Saúde, vereadores e representantes da sociedade civil.
Segundo Celuta, é preciso derrubar a ideia de que a saída para a criança carente é o trabalho. "O trabalho infantil perpetua a pobreza e a baixa instrução, com efeito perverso e prejuízo ao seu desenvolvimento físico, emocional e social. O trabalho infantil é um grande obstáculo ao trabalho decente e ao desenvolvimento humano, não apenas pelos efeitos imediatos mas também pelos reflexos no futuro.Educação e renda são armas importantes contra o trabalho infantil".
Os focos de trabalho infantil mais comuns em Sergipe são o processo produtivo do fumo, colheita de cítricos, beneficiamento de castanha de caju, pesca artesanal e cata de mariscos, fabricação de fogos, produção de farinha de mandioca, cerâmicas e olarias, coleta e beneficiamento de lixo e feiras livres.
"O trabalho infantil está em queda no país, de forma gradual e persistente. É um avanço, mas ainda temos muito a fazer. A Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) registrou queda de 20,97% entre 2006 a 2008 no trabalho de crianças e adolescente com idade de 5 a 15 anos, na faixa de 5 a 9 anos houve redução de até 40%", afimrou a superintendente.
Assessoria de Imprensa da SRTE/SE