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Sergipe é o estado que mais empregou na Região Nordeste

Foram criados 1.263 novos postos celetistas em fevereiro, equivalente à expansão de 0,65% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Em números absolutos, esse resultado foi o maior da série histórica do CAGED

Brasília, 18/03/2008 - O estado de Sergipe foi o que apresentou o melhor desempenho na geração de empregos da Região Nordeste no mês de fevereiro. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) - divulgados hoje pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi - foram criados 1.263 novos postos celetistas, equivalente à expansão de 0,65% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Em números absolutos, esse resultado foi o maior da série histórica do CAGED.

No primeiro bimestre do ano, houve a criação de 1.307 postos de trabalho celetistas (+0,67%), saldo que se revelou o segundo mais favorável para o período. O primeiro ocorreu em 2004 (+1.950 postos). Vale ressaltar que, nos dois primeiros meses do ano, Sergipe registrou o terceiro melhor desempenho da região, sendo inferior apenas ao verificado na Bahia (+3.524 postos) e Maranhão (+1.569 postos), respectivamente.

Nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 4,96% no nível de emprego ou +9.264 postos de trabalho.

Setores de atividade econômica - Destaque para os empregos na área de Serviços, os maiores números absolutos e relativos entre todos os setores de atividade econômica. Foram 903 vagas criadas em fevereiro, uma alta de 1,13%.

O desempenho do setor de deve ao aumento significativo nas contratações na área de Ensino.

Municípios - A capital Aracaju foi responsável por mais da metade de todos os empregos formais criados no estado. Foram 694 novas vagas, alta de 0,59% no mês de fevereiro. São Cristóvão obteve a maior taxa de crescimento de emprego: 1,64%, o equivalente a saldo de 128 vagas.

Região Nordeste - O saldo de empregos formais na região foi negativo, com -14.719 postos (-0,35%), fruto da sazonalidade com o fim do período de corte de cana-de-açúcar. No entanto, este resultado negativo foi o menos expressivo da série histórica do CAGED, mostrando o início da recuperação  frente às demais regiões do país.

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