Em 2006, 566 empresas da Bahia contrataram jovens aprendizes; em 2008 o número subiu para 570, resultado positivo provocado pela intensificação das ações do Ministério do Trabalho e Emprego
Bahia, 19/05/2009 - A Superintedência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/BA), através do Núcleo de Apoio a Programas Especiais, certifica cerca de 570 empresas baianas que promoveram, em 2008, a inserção de jovens aprendizes e pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A cerimônia acontece nesta quarta-feira (20), das 14h às 18h, no Auditório Zelia Gattai, na Faculdade Jorge Amado (Avenida Luiz Viana Filho, n° 6775 - Paralela).
Este ano serão certificadas 320 empresas localizadas em Salvador e na Região Metropolitana da capital e outras 250 no interior do Estado. Entre os temas a serem palestrados estão 'A Inserção das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho' e 'O Novo Cenário da Aprendizagem'. Além disso, haverá depoimentos de ex-aprendizes e de pessoa com deficiência, que contarão sobre suas vidas profissionais.
Alguns aprendizes participarão do evento desempenhando funções de mestre de cerimônia e coordenador de mesa, e também entregando os certificados às empresas que os contrataram.
A Auditora Fiscal Teresa Calabrich, coordenadora do Núcleo de Apoio a Programas Especiais (NAPE), destaca a importância das leis de Aprendizagem e de inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. "Estas ferramentas geram oportunidades para uma parcela da população que merece atenção especial, e são ótimos para a formação de uma sociedade mais justa".
Em 2006, 566 empresas de diversas atividades econômicas da Bahia contrataram jovens aprendizes, e em 2008 o número subiu para 570, resultado positivo provocado pela intensificação das ações do Ministério do Trabalho e Emprego, que através da Lei de Cotas 8.213/91 exige que as empresas com 100 ou mais empregados preencham entre 2% e 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados - 2%;
II- de 201 a 500 - 3%;
III- de 501 a 1.000 - 4%
IV- de 1.000 em diante - 5%.
Segundo o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, " mais do que cumprir o que determina a legislação, as empresas conscientes de sua responsabilidade social terão interesse em admitir jovens de 14 a 24 anos. E o fato de ser uma política pública de Estado nos dá a certeza de que será perene, tornando-se um direito fundamental dos adolescentes e jovens na construção de uma sociedade mais justa e solidária".
Segundo a Superintendente Regional do Trabalho e Emprego da Bahia, Norma Pereira, a Certificação das Empresas Cidadã é uma prova de que o empresariado baiano está consciente da sua responsabilidade social, investindo na inclusão de jovens e pessoas com deficiência no mercado de trabalho através da qualificação profissional.
"Estamos fiscalizando e estimulando esse processo, mas a nossa meta é aumentar ainda mais a inclusão dos jovens aprendizes e pessoas com deficiências no estado da Bahia", afirmou a Superintendente.
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6981/3317-6540 - acs@mte.gov.br