Situação atingia cerca de 800 trabalhadores que atuavam na extração e beneficiamento de quartzito no sudoeste mineiro
Brasília, 21/02/2014 - O Grupo Fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
De acordo com o coordenador da ação, o auditor fiscal do trabalho, Daniel Rabelo, a equipe fiscal constatou o adoecimento de 47 trabalhadores diagnosticados com silicose. Dentre as irregularidades encontradas estão à falta de umidificação dos processos de corte, perfuração, polimento e lixamento do quartzito e das vias de acesso às minas; não fornecimento de água potável e ausência de banheiros nas frentes de lavra. Além disso, a fiscalização encontrou trabalhadores sem vínculo formal de registro; Plano de Lavra executado de forma irregular; não emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pelos empregadores; e falta de controle médico dos operários.
Durante a ação, que contou com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Departamento Nacional de Proteção Mineral, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e das Polícias Rodoviária e Federal, foram lavrados 322 autos de Infração e emitidas seis interdições por falta de umidificação dos processos produtivos.
Assessoria de Comunicação/MTE
Com informações da SRTE/MG
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