A migração feminina já representa 51% das migrações internacionais. Também no Brasil houve aumento no número de mulheres que migram sozinhas em busca de melhores oportunidades de vida. Isso implica novos desafios em termos de proteção aos seus direitos humanos.
Ao migrarem, as mulheres, muitas vezes, desempenham atividades domésticas (faxineiras, babás, atenção a idosos e doentes, cozinheiras etc.) e no comércio e serviços (garçonete, dançarina, modelo, balconista de supermercado, atendente de loja de roupas, etc.). Também é grande a demanda dos países desenvolvidos por mulheres estrangeiras para se inserirem no mercado do sexo.
FIQUE ATENTA
Há registros de convites para trabalhos domésticos ou serviços que resultaram no ingresso forçado no mercado do sexo. Para saber mais consulte: www.oitbrasil.org.br.
A oferta de casamento com estrangeiros é outra realidade crescente. Existem registros de casamentos que se tornaram a porta de entrada para várias modalidades de exploração, trabalho forçado ou privação de liberdade.
FIQUE ALERTA!
Há vários registros de situações de exploração de mulheres brasileiras no exterior. Por exemplo: trabalhos que não correspondem às expectativas e se revelam desumanos; a promessa não concretizada de permissão de residência e trabalho regular; vida sob constante ameaça, sem possibilidade de desligar-se do trabalho assumido; cerceamento de liberdade, nos casos de casamento com estrangeiros.
Para evitar situações de exploração, certifique-se da seriedade das pessoas ou agências de emprego que oferecem oportunidades no exterior e de agências ou propostas de casamento. Caso isso aconteça com você, entre em contato com o consulado brasileiro. É importante sempre deixar um telefone de contato com sua família ou conhecidos. Nunca entregue seu passaporte a ninguém, nem se desfaça deleao chegar no lugar de destino.