FGTS arrecada R$ 5.8 bi líquidos em 2010. "O FGTS é mais uma ferramenta de proteção ao trabalhador que vem apresentando resultados positivos em decorrência do sucesso econômico do país", diz o ministro Carlos Lupi
Brasília, 23/07/2010 - O FGTS teve no primeiro semestre de 2010 uma arrecadação bruta recorde para o período. Ao todo foram arrecadados R$ 29,7 bilhões, contra R$ 23,9 bilhões em saques. Com isso o Fundo teve uma arrecadação líquida de R$ 5,8 bilhões, um crescimento 158,4% se comparado ao mesmo período do ano passado quando foram arrecadados R$ 2,2 bilhões. Somente no primeiro semestre do ano o valor líquido arrecadado chegou a 84,9% de toda a arrecadação líquida do ano passado, R$ 6,9 bilhões.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o resultado é a maior prova de que a geração de empregos responde conforme o crescimento da economia. "A geração de empregos com distribuição de renda é o principal resultado de uma política econômica equilibrada, voltada ao desenvolvimento social e o FGTS é mais uma ferramenta de proteção ao trabalhador que vem apresentando resultados positivos em decorrência do sucesso econômico do país", avaliou.
Os números de empregos formais aumentaram a quantidade de trabalhadores com contas no FGTS, que chegou ao número recorde de 32,470 milhões de contas. Em junho as empresas fizeram 2,7 milhões de depósitos no fundo. Com a arrecadação recorde o FGTS atingiu um ativo de R$ 247 bilhões, com seu patrimônio líquido chegando a R$ 30 bilhões.
Os principais setores que contribuíram para o crescimento da arrecadação do fundo foram o da indústria de transformação e extrativista, com R$6,8 bilhões brutos; comércio (R$ 2,9); e atividades imobiliárias, alojamento e alimentação (R$ 2,8).
Aplicações - O FGTS é o principal financiador habitacional do país. Em 2009 o fundo aplicou 35,4 bilhões no financiamento as áreas de habitação, infraestrutura e saneamento. Para este ano o orçamento do fundo reserva mais de 39,5 bilhões a serem aplicados no financiamento habitacional (R$ 26,9 bi). Infraestrutura urbana (R$ 8 bi) e saneamento básico (R$ 4,6 bi).
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