Uma das profissões mais antigas do mundo, o alfaiate alia arte na criação de roupas masculinas, de forma artesanal e sob medida. Em 2006, mais de 1.750 profissionais trabalhavam contratados em empresas, segundo a Rais
Brasília, 06/09/2008 - "Indivíduo que faz roupas de homem e/ou de mulher, de talhe masculino". Com estas caracterísitcas, fica fácil imaginar de qual profissão o Dicionário Aurélio se refere: a de alfaiate, que tem nesta data a comemoração de seu dia.
Ainda que o ser humano tenha sido expulso do paraíso - e nu, com a provável preocupação de uma vestimenta - a profissão não foi a primeira do mundo, se enquadrando apenas no rol das mais antigas. Em termos práticos, o alfaiate é o profissional que exerce o oficio da alfaiataria, uma arte que consiste na criação de roupas masculinas (terno, costume, calça, colete, entre outros) de forma artesanal e sob medida, ou seja, exclusivamente de acordo com as medidas e preferências de cada pessoa, sem o uso padronizado de numeração preexistente.
Muitas vezes estes profissionais aprendem, logo cedo, o ofício na prática, partindo para a carreira de autônomo. Mas há os que preferem atuar em empresas, com contrato de emprego e vínculo formal. Para se ter uma idéia do contingente de pessoas que se enquadram nesta categoria, último levantamento da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho (MTE), com base em dados de 2006, mostra que mais de 1.750 profissionais trabalhavam contratados, com registro em carteira, neste período, e remuneração média de R$ 770,00.
Embora a atividade não demande formação superior, é importante para quem pretende trabalhar em empresa ter um curso básico de qualificação profissional em costura, com carga horária entre duzentas a quatrocentas horas-aula. É necessário ainda comprovar experiência anterior de três a quatro anos atuando na área.
Descrição - De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do MTE, os alfaiates projetam e modelam confecções de roupas sob encomenda; confeccionam peças-piloto; preparam peças e costuram roupas em tecidos, couros e peles; preparam produtos para armazenagem e expedição, incluindo atividades de passadoria, embalagem e controle de estoques; realizam manutenção produtiva. Atuam em todas as etapas da confecção de roupas sob medida, desde o desenho do modelo até sua expedição.
Condições gerais de exercício - Estes trabalhadores atuam em empresas de fabricação de roupas de tecido ou couro e similares. Podem ser autônomos ou ter vínculo formal de emprego. Trabalham de forma individual ou em equipe, sob supervisão ocasional, em células de produção, módulos ou grupos compactos, especialmente os costureiros de peças sob encomenda.
Áreas de atividades - Projetar peças sobe medida; modelar peças de roupas; confeccionar peças-piloto; preparar peças para costura; costurar peças em tecidos; confeccionar peças em couros e peles; controlar qualidade dos produtos; realizar pequenos reparos de manutenção e preparar produtos confeccionados para armazenagem.
Para mais informações, visite a página da CBO
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537/2430 - acs@mte.gov.br