Financiamento de R$ 200 milhões incrementarão o setor. Ação visa fortalecimento da política de geração de emprego e renda
Foto: Renato Alves
GIRO SETORIAL TURISMO
Ministro Carlos Lupi lança linha de crédito de R$ 200
milhões para atender aos prestadores de serviços
turísticos cadastrados no Ministério do Turismo
Brasília, 08/06/2009 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, lançou nesta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, a linha de crédito especial para o setor de turismo. Serão destinados R$ 200 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para atender aos prestadores de serviços turísticos cadastrados no Ministério do Turismo. A linha de crédito "Giro Setorial - Turismo" foi sugerida pelo ministro Carlos Lupi e aprovada na última reunião do Conselho Deliberativo do FAT.
Segundo o estudo "Economia do Turismo - Uma perspectiva macroeconômica 2003-2006", do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as Atividades Características ao Turismo (ACTs) acompanharam o ritmo da economia brasileira entre 2003 e 2006. As ACTs estão relacionadas a serviços de alojamento, alimentação, transportes além das atividades das agências de viagens e recreativas e do aluguel de bens móveis.
"Turismo é uma vocação forte, uma vocação estratégica é para onde o Brasil pode crescer. Ninguém tem no mundo as belezas naturais que nos temos. É de norte a sul.
E o setor de serviços é o que mais cresceu nos últimos anos na geração de empregos. É um setor que tem força, tem pujança, é um dos mais vinculados - através de restaurantes, bares, hotéis, transportes - tudo é vinculado ao turismo", disse o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Em 2006, o total dos rendimentos pagos pelas ACT (R$ 31,34 bilhões) representou 3,23% dos rendimentos pagos pelo conjunto da economia brasileira e 4,6% do setor de serviços. Ao todo, 5,7 milhões de pessoas trabalhavam em atividades relacionadas ao turismo em 2006, representando 10,1% dos ocupados no setor de serviços e 6,1% dos trabalhadores do país.
O segmento de alimentação representou a metade das ocupações das ACTs em 2006, com um índice equivalente a 2,85 milhões de pessoas. Em relação aos serviços de transporte rodoviário, responderam pela ocupação de aproximadamente um milhão de pessoas (18,89%), seguido pelas atividades recreativas, culturais e desportivas, que empregavam 1 milhão de pessoas (17,74%) naquele ano.
"Vamos conseguir ter mais dinheiro. Esses R$ 200 milhões são iniciais. Tenho muita segurança na sensibilidade do Codefat para aprovar mais para garantir uma geração de empregos ainda maior. E isso é fundamental nesse momento para o nosso país", destacou Lupi.
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