Brasília, 1/10/2007 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, recebeu nesta segunda-feira (1), na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) em Santa Catarina, uma comissão de cultivadores de ostras. Os maricultores foram pedir ao ministro a inclusão da categoria no seguro-desemprego enquanto durar o fenômeno conhecido como maré vermelha - proliferação de algas nocivas que contamina ostras e mexilhões, impedido os produtores locais de venderem os mariscos.
O ministro ficou de analisar o pedido para que os 200 produtores da região não sejam prejudicados em razão do fenômeno, que assola a costa catarinense desde janeiro.
Segundo os representantes do setor, as algas nocivas liberam uma substância que atinge o sistema digestivo do ser humano, causando complicações que podem durar até uma semana. Como os moluscos adquirem alimentos e nutrientes através da água, assim que a maré vermelha deixar a costa catarinense eles se purificarão e poderão ser novamente consumidos.
Auxílio - Durante o defeso - período em que a pesca artesanal é suspensa para garantir a reprodução das espécies - os profissionais que dependem da atividade recebem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) parcelas mensais do seguro-desemprego, no valor de um salário-mínimo. No ano passado, 316 mil pescadores artesanais foram beneficiados com a medida.
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