O Ministério do Trabalho e Emprego esclarece que foi de iniciativa da Gerência Regional de Trabalho e Emprego em Uberlândia a apuração de fraudes no seguro-desemprego e a comunicação deste fato ao Departamento da Polícia Federal.
A apuração começou em novembro do ano passado, quando o gerente da unidade de Uberlândia, Sebastião Alves da Silva, suspeitou de fraudes nos requerimentos do seguro-desemprego em Araguari - unidade vinculada à Gerência de Uberlândia.
O fato foi comunicado à Assessoria de Pesquisa Estratégica (APE), do Ministério do Trabalho e Emprego, que elaborou um relatório com informações da diligência.
Segundo o documento, os salários existentes na base do FGTS divergiam dos informados em 85 requerimentos, que, ainda de acordo com o relatório, foram alterados com o objetivo de aumentar o valor das parcelas do benefício.
Foi incluída ainda a informação no relatório de que não existia possibilidade de se apontar o responsável pelas fraudes.
A Gerência repassou os mesmos dados à Polícia Federal. A PF abriu as investigações que levaram à operação desta terça-feira.
Diante do exposto, o Ministério do Trabalho e Emprego declara que os valores da fraude divulgados pela imprensa (R$ 18 milhões) necessitam de uma análise mais apurada. Pelo levantamento por amostras nos 85 requerimentos, feito pela APE, o valor da suposta fraude é de R$ 72.148,00 se confrontada com informações do FGTS.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO