Auditores fiscais da SRTE/SP interditaram os alojamentos que não tinham as mínimas condições de moradia
São Paulo, 19/02/2009 - Na última terça-feira (17), a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo (SRTE/SP), através da Gerência Regional do Trabalho em Campinas, interditou dois alojamentos em condições degradantes que abrigavam 26 trabalhadores da construção civil na cidade de Mogi Mirim, região de Campinas.
Os trabalhadores foram contratados para construírem 433 habitações populares da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Além do problema com os alojamentos, os trabalhadores revelaram que haviam sido enganados: em princípio, a construtora contratante prometeu salários entre R$1.000 e R$1.500, mas pagava R$600.
Em um dos abrigos, os auditores fiscais constataram que 20 trabalhadores dividiam o mesmo espaço, 12 deles em um só quarto. Um banheiro era compartilhado por todos os operários.
Nesta sexta-feira (19), a partir das 13h, 17 dos 26 trabalhadores resgatados da condição degradante embarcam de volta ao Piauí, seu estado de origem, com todas as despesas pagas pela a empresa responsável. Além disso, cada um receberá R$3.200 a título de indenização. Os restantes preferiram continuar na obra, depois que a empresa foi obrigada a providenciar novas instalações, em conformidade com a legislação e as normas de saúde e segurança.