Brasília, 21/09/2007 - Técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), representantes de instituições de microcrédito produtivo orientado, cooperativas de crédito e bancos oficiais e comunitários formalizaram nesta sexta-feira (21) a criação do Fórum Nacional de Microfinanças. O objetivo é criar um espaço contínuo de debate para estudar políticas capazes de fortalecer a expansão do microcrédito.
O fórum já nasce com mais de 240 entidades e dois objetivos imediatos: estudar a criação de uma rede com todas as entidades que oferecem o microcrédito e elaborar indicadores capazes de medir o impacto social dos empreendimentos financiados por este tipo de empréstimo. Desde a sua criação, em 2005, o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) já beneficiou 450 mil pessoas, com recursos de R$ 500 milhões.
Segundo o gestor do PNMPO, Nilson Roberto da Silva, o fórum irá ajudar a promover a interlocução e a cooperação entre os diversos atores envolvidos no setor, atuando ainda como difusor de informações. "É um momento histórico para o segmento, todas as partes envolvidas estão aqui", destacou.
Acesso - O Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, ressaltou que o grande desafio do microcrédito é oferecer aos empreendedores mais pobres o acesso ao capital como o primeiro passo para que estes possam sair, por seu próprio esforço, da pobreza.
"Historicamente os bancos são fechados aos pobres, O microcrédito é uma forma alternativa deles atenderem essa fatia da população", ressaltou.
Outro objetivo do encontro foi o balanço das atividades do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). O Coordenador do PNMPO, Almir da Costa, enfatizou a importância de se fazer balanços periódicos das atividades do setor. "São esses parâmetros que vão orientar a política do Governo, da sociedade civil organizada e do sistema financeiro", explicou.
Representando o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o assessor especial do MTE, André Figueiredo, reafirmou o desejo do ministro incentivando a parceria entre instituições comunitárias de crédito com BID, BNDES, Banco do Brasil e Caixa, ampliando o número de tomadores de crédito atendidos pelo programa.
"O microcrédito contribui substancialmente para a diminuição das desigualdades e para a melhoria de vida da população de baixa renda", afirmou.
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