Programa vai qualificar 1.200 jovens em diversos arcos ocupacionais e inserir 30% do total no mercado de trabalho
Recife, 25/01/2008 - A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco (SRTE/PE) realiza, na tarde desta sexta-feira (25), audiência pública para a implementação da terceira edição do Consórcio Social da Juventude do Recife e Região Metropolitana.
O objetivo é discutir com os representantes das organizações civis, interessadas em participar do projeto, temas como a operacionalização do consórcio, execução, planos de trabalho e as novidades em relação às outras edições. O edital para convocação das entidades executoras - que serão parceiras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no programa de qualificação profissional - está previsto para ser lançando na próxima segunda-feira (28).
A terceira etapa do programa tem como entidade âncora, e parceira da SRTE/PE, o Grupo Mulher Maravilha. A qualificação compreenderá a formação cidadã e cursos profissionalizantes, nas áreas de arte, cultura e específica para a construção e reparos, metal mecânica, administração e outros serviços. A duração será de cinco meses com previsão de 400 horas.
A audiência acontece no auditório da Fundacentro-PE (Rua Djalma Farias, 126, Torreão).
Capacitação - O Consórcio Social da Juventude é formado por entidades e movimentos da sociedade civil que desenvolvem ações integradas de qualificação profissional básica e específica para jovens entre 16 e 24 anos em situação de risco social e pessoal, com foco na sua inserção no mundo do trabalho.
Em Pernambuco, as duas primeiras edições do consórcio atenderam cerca de dois mil jovens no estado, inserindo tanto para o mercado formal de trabalho, como nas formas alternativas de geração de trabalho e renda.
Cenário - Segundo dados referentes a 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grande Recife apresenta a maior taxa de desemprego entre as regiões metropolitanas brasileiras, com 14,6% de desocupação média da População Economicamente Ativa (PEA). Já a participação dos jovens com idade entre 18 e 24 anos na PEA, com base nos dados do DIEESE, é de 21,2%, o que corresponde a 140.000 jovens.
Sem uma ocupação estável, a juventude não consegue sair da condição de desemprego e para garantir alguma renda, desenvolve precárias ocupações.
A caracterização da juventude na RMR tem como base o trinômio: condições de moradia, desemprego e violência. Este quadro de exclusão demonstra a responsabilidade que o poder público e a sociedade devem assumir para garantir um processo de desenvolvimento social e econômico inclusivo.
Com informações da SRTE/PE
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