Indústria apresenta comportamento positivo acima da média histórica e, junto com Serviços e Comércio, alavanca o índice de geração de novos postos de trabalho
Foto: Renato Alves
Ministro Lupi prevê saldo de 1,2 milhão de novos empregos em 2009
Brasília, 16/12/2009 - No mês de novembro foram criados 246.695 mil novos empregos no Brasil, recorde histórico para o período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O número é o dobro do recorde anterior, de novembro de 2007, quando foram abertos 124.554 postos de trabalho formal no país. Ao longo do ano, foram gerados 1.410.302 empregos no país. Cinco dos oito grandes setores de atividade econômica apresentaram saldo recorde, incluindo seis subsetores da indústria de Transformação.
O movimento da empregabilidade contraria o comportamento histórico do mercado de trabalho formal para o mês de novembro, quando se verificam reduções no ritmo de crescimento ou até mesmo queda no nível emprego. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em dezembro, quando normalmente se registra saldo negativo médio de 300 mil, também haverá comportamento atípico, com os desligamentos não passando de 200 mil.
"Teremos o menor índice de demissões em dezembro da história, e fecharemos o ano com cerca de 1,2 milhão de empregos criados. Isto é sinal de que a economia continua crescendo e que o mercado de trabalho brasileiro está experimentando uma estabilidade inédita. Em 2010 o programa 'Minha Casa, Minha Vida' vai alavancar a Construção Civil e teremos o melhor ano do Governo Lula em termos de geração de empregos", prevê Lupi.
Setores - Os setores recordistas foram Comércio (116.571), Serviços (87.252), Indústria de Transformação (39.594), Construção Civil (17.791) e Extrativa Mineral (613). Embora a Agropecuária tenha registrado saldo negativo de 16.628 postos, por conta de efeitos sazonais da entressafra, o resultado é menos desfavorável do que a média da série histórica do Caged (-34.903 postos).
Regiões - Das 27 Unidades da Federação, 25 apresentaram crescimento no nível de emprego, com resultados recordes em 17 delas. As Regiões Sudeste (124.362), Sul (59.601), Nordeste (55.134) e Norte (8.589) registraram desempenho recorde para o período. Na Região Centro-Oeste registrou-se recuo de 991 postos, por motivos sazonais negativos relacionados ao agronegócio, inclusive Agricultura, que fechou 6.994 postos.
O conjunto das nove Áreas Metropolitanas registrou desempenho recorde de empregos, com 125.355 postos, resultante da geração recorde em todos os aglomerados urbanos. No interior foram gerados 76.645 postos.
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